paz

Leonídio Paulo Ferreira

O apocalipse pode ser agora

Não se pode dizer que a República Democrática do Congo (RDC) não seja ocasionalmente notícia, mas em regra estas têm mais que ver com o passado do que com aquilo que acontece hoje no segundo maior país de África. Um bom exemplo dessa atenção virada para outros tempos foi o destaque dado em 2022 ao pedido de desculpas do rei da Bélgica pelos crimes praticados quando o Congo chegou a ser propriedade pessoal de Leopoldo II, até passar efetivamente para o controlo do Estado belga. Filipe, de visita à RDC, pediu desculpas em Kinshasa pelo "paternalismo, discriminação e racismo" que marcou o domínio colonial. Filipe, nessa sua primeira viagem à antiga colónia desde que subiu ao trono em 2013, repetiu assim um lamento que tinha já exprimido em 2020, quando a RDC, que já se chamou também Zaire, celebrou 60 anos de independência. A exploração do Congo, sobretudo em finais do século XIX, foi tão terrível que inspirou livros como O Coração das Trevas, de Joseph Conrad, publicado em 1899 e adaptado ao cinema em 1979 como Apocalipse Now, com Francis Ford Coppola a mudar a ação para o Vietname.

Shiv Kumar Singh

Gandhi e os princípios hoje

A grandeza de um mestre não é só por causa dos seus ensinamentos, mas sim também devido aos seus discípulos e seguidores. O mestre ou um grande inspirador para as grandes figuras da humanidade como Nelson Mandela, Martin Luther King, Desmond Tutu de muitos outros foi Mohandas Karamchand Gandhi (2 de outubro de 1869, Porbandar, Índia - 30 de janeiro de 1948, Nova Deli, Índia) que é mais conhecido por Mahatma Gandhi. O título de Mahatma foi-lhe concedido por outro grande humanista e universalista e primeiro prémio Nobel da Literatura fora da Europa, Rabindranath Tagore, em 1913.