Mirko StefanovicA nova abordagem dos EUA para o Médio OrienteA comunicação entre a Casa Branca em Washington e Jerusalém está num período de turbulência, obviamente repleta de hesitações, principalmente do lado norte-americano. A administração Trump ajudou muito a política do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e este não tentou esconder o seu apoio ao ex-presidente americano nas eleições. Mas isso agora acabou, e os israelitas estão à procura de uma maneira de reatar as relações calorosas com o novo presidente em Washington, o que obviamente não será um trabalho fácil.
Mirko StefanovicMarrocos e IsraelO recente anúncio do presidente Trump dos EUA de que Marrocos e Israel decidiram normalizar as suas relações, não apareceu de surpresa. Era algo esperado há muito, mas cautelosamente adiado pelos governantes marroquinos, para evitar qualquer reação contrária.
OpiniãoEquilíbrio no Médio OrienteTudo o que é virado de pernas para o ar, dificilmente se manterá de pé. Pelo menos, a longo prazo. Esse o aspecto que o Médio Oriente hoje apresenta , tentando ajustar-se ao novo equilíbrio, criado pela administração norte-americana. Durante algum tempo o cenário pode parecer prometedor, porque qualquer tipo de cooperação entre Israel e os Estados árabes tem aspectos positivos importantes. Mas se tentarmos qualquer análise mais profunda, muitas perguntas ficarão sem resposta.
OpiniãoEleições americanas e política externaA proximidade das eleições nos Estados Unidos está a tornar-se atualmente um elemento importante na formatação da política de Washington em todo o mundo. Os políticos norte-americanos procuram a negociação rápida de qualquer crise no mundo que possa ser terminada com o anúncio de algum tipo de acordo. O próprio anúncio, aliás, está a tornar-se mais importante do que o seu conteúdo. Isso pode ser compreensível se tivermos em mente a sua potencial influência na classificação de um dos candidatos nas próximas eleições presidenciais em novembro.
OpiniãoDividir para reinarDos problemas económicos recentes a nível mundial, ao medo dos imigrantes e à pandemia do coronavírus, todos estes problemas tiveram uma forte influência no comportamento dos líderes populistas em muitos países. A maneira como os populistas tentam sair das crises, independentemente da sua origem, é geralmente semelhante e tem potencial para prejudicar o equilíbrio básico das relações de diferentes grupos sociais, religiosos e raciais dentro dos países.
Mirko StefanovicOs Balcãs Ocidentais e a Adesão à UEA região dos Balcãs Ocidentais é composta pela Albânia e mais quatro antigas repúblicas jugoslavas, Sérvia, Bósnia-Herzegovina, República da Macedónia do Norte e Montenegro. Nenhum destes países é membro da UE e todos estão em diferentes estágios do processo de adesão. Sérvia, República da Macedónia do Norte, Montenegro e Albânia são oficialmente candidatos à adesão, enquanto a Bósnia-Herzegovina ainda não atingiu esse estatuto.