Jorge Fonseca de AlmeidaInflação e Justiça Social: a Vida JustaA inflação tem vindo a corroer o minguado poder de compra da generalidade das famílias portuguesas. Num país em que mais de metade da população ganha menos de mil euros é fácil perceber que as classes trabalhadoras, incluindo a invisibilizada classe operária de quem é tabu falar, mas também largos extratos da classe média, passam agora enormes dificuldades económicas. A vida torna-se cada vez mais injusta.
OpiniãoEm Defesa de RonaldoNas últimas semanas um coro de vozes hipócritas tem-se levantado, por tudo e por nada, contra Cristiano Ronaldo, o atleta e maior jogador de futebol português de sempre. Esperam que a seleção seja eliminada para cruxificar Cristiano Ronaldo como se não existissem mais jogadores nem treinador na equipa. É injusto, é imoral, é iniquo.
Jorge Fonseca de AlmeidaTodos por Um, porque luta por Todos Um tem uma longa carreira de intervenção cívica em prol da igualdade, pelo pleno reconhecimento dos direitos humanos dos que são invisibilizados, dos que são discriminados, pela integração dos que são marginalizados, pela assunção da verdade histórica mesmo que dolorosa em vez da difusão de falsos mitos e glórias inexistentes.
OpiniãoIrenologia - uma palavra desconhecida?A guerra na Ucrânia vai-se prolongando, as sanções ocidentais, autênticos tiros nos pés, continuam a perturbar os mercados internacionais, a inflação vai diminuindo os rendimentos da esmagadora maioria da nossa população, a estagnação económica instala-se, os serviços públicos degradam-se por falta de financiamento e de quem queira trabalhar a troco de migalhas, o governo desiste da bazuca, que assim se torna mais uma oportunidade perdida, e os portugueses vão engrossando a nova onda de emigração.
OpiniãoA Saúde, Globalização e SegurançaHá algo misterioso e incongruente no substancial aumento orçamental e no crescente número de profissionais de saúde e os resultados desastrosos com o aumento da mortalidade, a ausência de médicos nas urgências de todos os tipos, incluindo de obstétrica, e a falta de enfermeiros. Talvez o novo ministro nos possa fornecer a informação que esclareça este mistério. Para que possamos verdadeiramente perceber o que se passa no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Jorge Fonseca de AlmeidaO Absurdo de Casas Vazias e Pessoas sem CasaO problema da habitação não tem solução no quadro das políticas vigentes que têm como prioridade proteger os balanços dos bancos e não garantir um teto para todas as famílias.
Jorge Fonseca de AlmeidaComo Tordos e o ObscurantismoMarie Bonaparte-Wyse, pelo casamento, Ratazzi, visitou Portugal no último quartel do século XIX e escreveu um interessante livro intitulado Portugal au-vol d'oiseaux, traduzido por Portugal de Relance. A sua obra mereceu uma resposta indignada de Camilo Castelo Branco e de outros intelectuais portugueses. No entanto quem a leia hoje não deixará de admirar a princesa pela sua perspicácia na compreensão da realidade portuguesa.
OpiniãoVoz ou Saída, o dilema portuguêsOs grandes e poderosos portugueses, que na verdade não passam de pequenos caciques à escala humana, desprezam os seus compatriotas e tratam-nos sem respeito ou simples consideração. Os interesses dos restantes portugueses são ignorados e a sua voz silenciada e quando vocalizada esbarra das paredes que vidro que os poderosos construíram à sua volta.
OpiniãoJeffrey Sachs e a Paz na UcrâniaJeffrey Sachs é um dos mais conhecidos e reconhecidos economistas liberais norte-americanos da atualidade. É Professor da Universidade de Columbia e Presidente da Rede das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável. Foi conselheiro especial de dois Secretários Gerais da ONU e um dos principais arquitetos das estratégias económicas pós-socialista de vários países, nomeadamente da Polónia e da Rússia. Escreveu livros como "O Fim da Pobreza" e "Uma Nova Política Externa".
OpiniãoUcrânia num impasseA guerra na Ucrânia prossegue sangrenta e injusta com os russos a avançar lentamente. Neste último mês, contudo, começam a surgir nos círculos do poder anglo-americano algumas opiniões, ainda isoladas, a favor de negociações de Paz. Que argumentos avançam? Vejamos os seis principais.
OpiniãoDa dificuldade em não falar da Palestina e da NakbaQue tempos são estes, em que é quase um delito falar de coisas inocentes. Pois implica silenciar tantos horrores! (Bertolt Brecht, Aos que virão depois de nós)
OpiniãoZangam-se as comadres … descobrem-se as verdadesA semana passada fica marcada pela zanga entre agentes dos SEF, da PSP e da GNR, todos a acusar-se mutuamente de racistas e xenófobos, todos apoiados em bastas provas irrefutáveis.