
João Lopes


João Lopes
Drácula, Frankenstein e a essência da perceção
João Lopes
Tempo do coração, tempo de cinema
O livro Tempo do Coração, dedicado à correspondência entre Ingeborg Bachmann e Paul Celan, traduzido por Claudia J. Fischer e Vera San Payo de Lemos, desafia qualquer descrição (ed. Antígona). Nele se recolhem as cartas trocadas por Bachmann (1926-1973) e Celan (1920-1970), a primeira datada de 1948, a última de 1967, naquilo que talvez possamos chamar uma história de amor suspensa - ou o "suspense" de uma história de amor.

Bruce Springsteen
Confissões num palco da Broadway

Opinião
"Toca Misty para mim"

Estreias
O documentário é uma arte do tempo
João Lopes
Quando Sally Grossman andava por ali
Em meados da década de 60, Bob Dylan era um criador em transição. Num misto de alegria experimental e risco artístico, o trovador de The Times They Are a-Changin", canção lançada no começo de 1964, abrindo o álbum homónimo, começou a distanciar-se das obrigações da tradição folk, cedendo à tentação de integrar os instrumentos do mal... A saber: as guitarras elétricas.
João Lopes
Ler ou não ler, eis a questão
Saber ler é fundamental nas sociedades modernas. Mas a leitura, ao contrário da linguagem, não emerge naturalmente. Requer um ensino sistemático e coerente com o sistema de escrita. A aprendizagem do código alfabético é a primeira tarefa com que se confronta o aprendiz da leitura, constituindo, juntamente com a fluência, a base da compreensão da leitura. Da solidez desta base dependem todas as aprendizagens posteriores. Aprender o código alfabético significa conhecer as correspondências letras-sons, quer no contexto de letras isoladas, quer no contexto de cadeias de letras (palavras). O papel do ensino é particularmente relevante nesta aprendizagem, possivelmente mais do que em qualquer aprendizagem escolar posterior.

Óscares
À espera dos Óscares "virtuais"

Opinião
Este (não) é o meu corpo

Opinião
Sob o signo da Nova Vaga
DN+
Diana, a princesa do povo televisivo
Ao ganhar um Globo de Ouro pelo seu papel na série The Crown, Emma Corrin entrou na galeria de atrizes cuja carreira ficará para sempre marcada pela interpretação da Princesa Diana. A dimensão mítica da personagem envolve um desafio artístico

Berlinale
Revisitando Lisboa a partir de Berlim

João Lopes
Veneza, memória e esquecimento

João Lopes
Scorsese, Fincher, Netflix & etc.
João Lopes
Os filmes a preto e branco já não são o que eram
Paradoxos da vida cinéfila... Ao longo dos anos, deparei com uma reação frequente aos filmes com imagens a preto e branco. Seriam sintoma de uma pobreza expressiva, e até técnica, que as cores vieram "corrigir". O preto e branco não passaria de um sinal de pretensiosismo estético e vaidade filosófica, apenas celebrado por um público minoritário de intelectuais... Sem esquecer que há toda uma cultura do insulto que aplica a palavra "intelectual" como um gesto automático de ostracismo e subsequente purificação.
João Lopes
A sociedade das cabeças falantes
Esta imagem de Greta Garbo é muito anterior ao nosso tempo de circuitos virtuais. Pertence a um dos clássicos absolutos do romantismo cinematográfico: Margarida Gauthier (título original: Camille), uma variante de A Dama das Camélias realizada por George Cukor em 1936. E porque a pulsão romântica alimenta o seu próprio assombramento, lembremos que, poucos anos depois, em 1941, A Mulher de Duas Caras, também sob a direção de Cukor, seria o filme com que, aos 35 anos, de modo brusco e irreversível, Garbo encerrou a sua carreira.

João Lopes
No deserto de Marilyn Monroe

DN+
Os "filhos" de George Lucas

João Lopes
Abraham Lincoln e o valor das palavras
João Lopes
O batom do nosso descontentamento
Fui um dos utilizadores do Instagram a publicar uma imagem de uma mulher com os lábios pintados de vermelho: um fotograma de Marilyn Monroe, em vibrante Technicolor, no filme Niagara (1953), realizado por Henry Hathaway. Em boa verdade, creio que o efeito imediato de tal gesto acaba por ser profundamente equívoco.

Cultura
'Vitalina Varela' regressa no esplendor do Blu-ray

DN+
Dos presidentes históricos àqueles que cinema e televisão inventaram

João Lopes
À procura de Frank Capra
João Lopes
Memórias de El-Rei D. Sebastião
Deformação profissional, reconheço, e por isso solicito a tolerância do leitor: ao saber do falecimento de João Cutileiro, não pude deixar de pensar, de imediato, na curta-metragem O Encoberto (1975), pequena maravilha de dez minutos sobre uma das suas criações mais emblemáticas, a estátua de El-Rei D. Sebastião, há quase meio século colocada no Largo Gil Eanes, em Lagos.
João Lopes
Torre Bela, aqui e agora
A imagem possui aquele grão, irregular e frágil, de uma memória de várias décadas. O fotograma pertence a Torre Bela, documentário realizado pelo alemão Thomas Harlan, entre março e dezembro de 1975, testemunhando a ocupação da herdade ribatejana da Torre Bela pelos seus trabalhadores. Os protagonistas são um camponês que não aceita que o seu instrumento pessoal de trabalho possa ser encarado como sendo "da cooperativa" e Wilson Filipe, de alcunha Sabu, tentando demonstrar-lhe que estão todos a viver um "processo" capaz de pôr fim à "tua vida de escravo".

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Manoel de Oliveira, fotógrafo

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Orson Welles num segundo

Entre as imagens
Alguns sobressaltos políticos
Entre as imagens
Para acabar com os anos 60
O documentário Gimme Shelter, realizado pelos irmãos Maysles, está a completar meio século de existência: nele se regista o lendário e trágico concerto de Altamont, na Califórnia, com os Rolling Stones como protagonistas.
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Na América de Patti Smith

Entre as imagens
Só o cinema

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Factos alternativos
Entre as imagens
Aaron Sorkin, um narrador americano
Criador da série Os Homens do Presidente, argumentista de A Rede Social, Aaron Sorkin regressa com Os 7 de Chicago, notável evocação da Convenção Nacional Democrata de 1968 e das convulsões legais que dela decorreram.
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Sean Connery na companhia de Marnie
O ator celebrizado pelas aventuras do agente secreto 007 foi também um intérprete dos muitos contrastes do comportamento humano. Afinal de contas, Sean Connery trabalhou sob a direção de Alfred Hitchcock, Sidney Lumet, John Boorman, Brian De Palma, Steven Spielberg...

Entre as imagens
A morte do espectador
