
Irão


Agência Internacional de Energia Atómica
Irão chega a acordo para manter inspeções a programa nuclear
EUA
Das palavras à ação de Biden e Blinken
Presidente dos EUA prometeu restaurar o lugar de líder na cena internacional. Ao impasse no dossiê do Irão responde com reforço no Iraque e em contrariar a China.

Presidente dos EUA
Joe Biden garante "concorrência extrema" com China
Opinião
Um novo papel para Portugal com o objetivo de promover a paz e a amizade

Estados Unidos
A cinco dias da saída de Trump, EUA impõem sanções contra o Irão e ministro cubano
Irão
Cuba vai testar no Irão eficácia de uma possível vacina
Anúncio surge um dia depois de o líder supremo do Irão, Ali Khamenei, ter proibido a importação de vacinas produzidas nos Estados Unidos ou no Reino Unido
COVID-19
Líder supremo do Irão proíbe vacinas dos EUA e do Reino Unido
"Se a fábrica da Pfizer pode produzir uma vacina, eles que a 'consumam' primeiro para que em 24 horas não tenham quatro mil mortos. O mesmo acontece com o Reino Unido", sublinhou o líder iraniano num discurso transmitido pela televisão.

Urânio, petroleiro, drones e Interpol
Irão testa Trump à espera de Biden

EUA
Irão emite mandado de captura da Interpol contra Trump (que deixa de ser PR dia 20)

Irão
Irão diz que vai enriquecer urânio até 20%, além do limite estabelecido no acordo de Viena
Irão
Presidente do Irão: Destino de Trump "não será melhor" que o de Saddam Hussein
O presidente iraniano indicou que Trump fracassou no seu confronto, que tentava acabar com o sistema da República Islâmica, como Saddam na sua guerra contra o país persa, entre 1980 e 1988.

Irão
Submarino nuclear dos EUA atravessa estreito de Ormuz em demonstração de força

direitos humanos
Irão condena 'Angeline Jolie zombi' a dez anos de prisão

Irão
Jornalista que incentivou protestos contra o regime enforcado em Teerão
Victor Ângelo
Irão: o dia seguinte
Em 2018, Mohsen Fakhrizadeh tornou-se conhecido quando Benjamin Netanyahu o acusou de ser o cientista à cabeça do programa nuclear iraniano. Fakhrizadeh foi assassinado nos arredores de Teerão há uma semana. Existem narrativas contraditórias sobre o desenrolar do crime. O certo é que a emboscada foi executada por um número razoável de agentes, uma boa dezena pelo menos, e de um modo profissional - a esposa, que viajava com ele, saiu ilesa, não fazia parte do objetivo.
Mundo
Israel vs. Irão. Sabotagem e um teste para Biden
Os ataques a cientistas e instalações nucleares não são uma novidade no Médio Oriente, mas o mais recente surge em final de mandato de Trump, o que sugere dias imprevisíveis pela frente.

Irão
Irão diz que cientista nuclear foi assassinado remotamente por Israel

Ataque
Irão acusa Israel da morte de cientista nuclear. Líder supremo pede "punição"

Teerão
Irão diz que cientista nuclear foi morto e aponta o dedo a Israel
Anúncio feito pela agência oficial IRNA
Aos 138 anos. Irão anuncia morte do seu cidadão mais velho
Documentos de identidade mostram que Ahmad Soufi nasceu a 28 de fevereiro de 1882

Estados Unidos
Trump quis lançar ataque militar contra Irão na semana passada

Entrevista a Mohammad Ali Kazembeyki
"No Irão podemos encontrar canhões portugueses"

Durante um século
"Os portugueses foram os governantes absolutos das costas do Golfo Pérsico"
Morteza Damanpak Jami
Terras distantes, relações próximas: 500 anos de relações históricas entre o Irão e Portugal
Independentemente das relações históricas e culturais das tribos iranianas com a Península Ibérica na antiguidade e da presença de iranianos na Andaluzia durante a era muçulmana, o primeiro encontro entre a Pérsia e Portugal nos tempos modernos foi no início do século XVI quando a chegada das forças portuguesas ao golfo Pérsico e ao mar de Omã coincidiu com o estabelecimento do governo nacional safávida no Irão. Naquela época, o incipiente governo safávida do xá Ismail I estava mais envolvido na guerra com os otomanos e usbeques no nordeste e oeste do país e não podia enfrentar um novo candidato ao poder europeu no golfo Pérsico. Assim, comprometeu-se com os novos invasores e, ao enviar enviados a Goa com mensagens de amizade, recebeu representantes do vice-rei de Portugal na Índia. Com esses contactos e intercâmbio de missões diplomáticas, o governo iraniano procurou fortalecer a sua defesa contra as invasões otomanas com uma aliança com os europeus. Depois do xá Ismail, esses contactos continuaram inconsistentemente ao longo do século XVI. Durante o reinado do xá Abbas I, as relações entre os dois países entraram numa nova fase com a troca de várias delegações diplomáticas e comerciais entre Isfahan, Goa e Lisboa na primeira década do século XVII. Após a supressão dos usbeques e a expulsão das forças otomanas do Irão, o uso da rota comercial do golfo Pérsico foi o objetivo do xá Abbas. Nessa época, os portugueses dominavam o comércio e os assuntos políticos da região e procuravam monopolizar a compra de mercadorias iranianas através do golfo Pérsico. O poder crescente do rei safávido fez que numerosas delegações de países europeus chegassem à corte iraniana a fim de concluir acordos comerciais e formar uma aliança política contra os otomanos. O xá Abbas também enviou várias delegações às capitais europeias, incluindo Lisboa. Os objetivos principais das delegações eram a cooperação militar e a aliança contra os otomanos, as relações comerciais e as fortificações portuguesas no golfo Pérsico. Não obstante, um período de extensos contactos diplomáticos entre as duas terras diminuiu quando Bahrein e Gombroon foram conquistados pelas forças do xá Abbas, respetivamente em 1602 e 1614, e os portugueses foram expulsos da ilha de Ormuz em 1622. No entanto, devido a vários acordos assinados entre os governos do Irão e de Portugal, de 1630 a 1722, Bandar-e Kong tornou-se o centro do comércio português no golfo Pérsico por cerca de cem anos. Em 1736, quando Nader Xá Afshar chegou ao poder, os 230 anos de relações políticas e comerciais entre o Irão e Portugal terminaram por um período relativamente longo, e os dois países não tiveram relações oficiais até meados do período Qajar no século XIX. No século XIX, especialmente durante o reinado de Nasser al-Din Xá, as relações diplomáticas do Irão com muitos países europeus expandiram-se significativamente devido à presença e rivalidade de potências europeias no Irão e na região, as viagens do rei à Europa e a abertura das primeiras embaixadas iranianas permanentes nas principais cidades da Europa. Nesta altura, foram também estabelecidos contactos e relações entre Teerão e Lisboa. No entanto, esses contactos não foram realizados institucionalmente e no âmbito das relações diplomáticas oficiais. Documentos dos arquivos diplomáticos dos dois países revelam que, no final do século XIX e princípios do século XX, foram trocadas mensagens entre a corte Qajar, a monarquia e a república portuguesa, em diversas ocasiões. Alguns dos documentos dos arquivos do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano referem-se aos esforços do ministro iraniano plenipotenciário em Viena em 1907 para viajar a Espanha e Portugal com o objetivo de estabelecer relações diplomáticas. Em abril de 1908, a convite oficial do governo português, uma delegação do Irão participou no Congresso Internacional do Telégrafo que se realizou em Lisboa. Os dois países também cooperaram na conclusão de uma convenção internacional sobre o ópio, cuja primeira conferência foi realizada em 1912 na Haia. Documentos dos arquivos diplomáticos iranianos e portugueses mostram que desde 1935 as relações políticas entre os dois países se estabeleceram ao nível do ministro plenipotenciário. Segundo um documento do arquivo do Instituto Diplomático de Portugal, em 1945 o governo iraniano, através da sua embaixada em Paris, informou o governo português da sua decisão de elevar o nível das relações diplomáticas ao embaixador (não residente). Desde então, os embaixadores iranianos em Paris e os embaixadores portugueses em Ancara foram acreditados em dois países. Em 1971, Portugal decidiu abrir a sua embaixada em Teerão. No mesmo ano, a convite do governo iraniano, uma delegação chefiada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros português participou na celebração dos 2500 anos do império persa, que decorreu em Shiraz. Após a revolução de 25 de abril de 1974, Carlos Henrique Ferreira, o embaixador de Portugal no Irão, reuniu-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano para apresentar um relatório sobre a formação de um governo nacional de emergência no seu país. O governo iraniano reconheceu o novo regime político em Portugal em 2 de maio de 1974. Outro desenvolvimento importante nas relações Irão-Portugal na década de 1970 foi a abolição recíproca de vistos para os cidadãos dos dois países, concluída em junho de 1977 por troca de correspondências entre Francisco Paulo Mendes Delos, o embaixador de Portugal em Teerão, e o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano. Após a Revolução Islâmica de 1979, o governo português reconheceu o novo sistema político do Irão e manteve as relações amigáveis entre os dois países. Em março de 1984, o governo da República Islâmica do Irão decidiu abrir a sua embaixada em Lisboa e credenciou Jahanbakhsh Mozaffari como seu primeiro embaixador. Desde então, os dois países têm mantido as suas relações ao nível de embaixadores em Lisboa e em Teerão. Durante quase quatro décadas, o Irão e Portugal mantiveram as suas relações equilibradas e amigáveis, baseadas no princípio do respeito mútuo. Essas relações têm-se desenvolvido nos campos político, económico, cultural e académico, o que indica a vontade política das lideranças dos dois países em manter e expandir as relações. Considerando a história de mais de 500 anos de relações entre as duas nações, 85 anos depois de os dois países decidirem estabelecer relações diplomáticas oficiais e 50 anos após a abertura da embaixada de Portugal em Teerão, o ano de 2020 é um momento importante, ou um jubileu, nas relações entre o Irão e Portugal. Por este motivo, na agenda das relações bilaterais está a organização de uma série de eventos culturais e científicos especiais em Lisboa e em Teerão. Neste sentido, o seminário científico e a exposição de documentos históricos de 500 anos de relações entre os dois países vão decorrer no Arquivo Nacional da Torre do Tombo de 8 a 29 de outubro de 2020, envolvendo a cooperação de diversas organizações científicas e culturais, instituições e académicos dos dois países. Pelo que foi dito, o Irão e Portugal, embora sejam terras distantes geograficamente, têm uma valiosa e preciosa experiência histórica de 500 anos de relações e interações em vários domínios. Essa experiência pode ser usada para estabelecer e fortalecer relacionamentos baseados em interesses comuns. Como sublinhou o presidente Rouhani durante o seu encontro com o novo embaixador de Portugal em Teerão: "Estamos a aproximar-nos do 500.º aniversário das relações históricas entre o Irão e Portugal e esperamos que elas se desenvolvam em todos os domínios, especialmente na economia." Por outro lado, Portugal, a par de outros países europeus, tem apoiado de forma consistente os regulamentos internacionais, os acordos multilaterais, e em particular o PACG, e tem-se oposto ao unilateralismo. Este pode ser um importante ponto de convergência entre os dois países para a cooperação. Embaixador da República Islâmica do Irão em Portugal
Irão
Um restaurante iraniano com nome de poeta persa em Lisboa
Sépideh Radfar ensina na Universidade de Lisboa a língua e a cultura persas. Agora esta amante da cozinha tradicional do seu país tem também o Restaurante Bar Khayyam para mostrar aos portugueses a gastronomia do Irão.

Desporto
Irão executa o campeão de luta, apesar dos apelos internacionais e de Trump

Aparelho era ucraniano
Pilotos do Boeing abatido pelo Irão sobreviveram ao 1.º míssil

COVID-19
Número de mortos no Irão é o triplo do revelado pelos dados oficiais, diz a BBC
Irão
Avião ucraniano abatido por dois mísseis devido a erro no ajuste de radar
Um erro humano relacionado com um mau ajuste do radar militar foi a causa do acidente com o boeing ucraniano abatido em 8 de janeiro perto de Teerão (Irão), provocando 176 mortos, concluiu o relatório da aviação civil iraniana.

Israel
O suspeito óbvio da onda de incidentes no Irão

Assassínio
Irão pede ajuda à Interpol para capturar Donald Trump

Tráfico de pessoas
Três homens detidos no Irão por venderem bebés através do Instagram
Mundo
Israel quer "sanções esmagadoras" contra o Irão
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pediu este domingo "sanções esmagadoras" contra o Irão, depois de mais evidências de incumprimento do acordo nuclear por parte deste país e de alegadas incursões do Estado israelita contra elementos pró-iranianos.
Internacional
Irão responde a Trump que acordo entre os dois países era pacto nuclear que Washington abandonou
Após a libertação de um antigo militar norte-americano, que esteve dois anos detido no Irão, o presidente dos Estados Unidos considerou que "é possível um acordo" entre os dois poderes inimigos.

combustível
Primeiro petroleiro iraniano chega à Venezuela, sob olhar atento dos EUA
