Investigação científica

Investigação científica

Portuguesa com bolsa para investigar relação entre nutrição e fertilidade

Aos 38 anos, Zita Santos, bióloga, vê um dos seus sonhos concretizar-se: o poder criar o seu próprio laboratório de investigação, na área que há muito escolheu como de eleição: a fertilidade, mas à qual juntou a nutrição. E isto valeu-lhe uma bolsa do Conselho Europeu de Investigação, no valor de 1,5 milhões de euros. A partir de 2023, é no Instituto de Medicina Molecular que vai desenvolver a sua atividade.

Investigação científica

Reprogramar as células. Uma via contra as doenças do envelhecimento

A reprogramação das células já existentes no nosso organismo, de forma a torná-las mais eficientes em processos de regeneração, é o foco do trabalho de Lino Ferreira no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra. "No fundo, o que fazemos é enviar-lhes mensagens, de forma a que sejam mais proativas e eficientes." E para que a mensagem chegue bem ao destino, o "método de entrega" também é crucial.

Investigação científica em Portugal

A arte de reciclar o corpo. Tecidos do parto ajudam à regeneração óssea

João Mano já ganhou duas das bolsas científicas mais prestigiadas da Europa pelo seu trabalho na área da bioengenharia de tecidos humanos. No mais recente projeto, reaproveita matéria recolhida durante o parto, como a membrana amniótica e o cordão umbilical, para construir tecidos que vão permitir a regeneração dos tecidos ósseos sem recurso a cirurgias ou próteses.

Investigação científica em Portugal

Fagos. Podem estes vírus ser o nosso melhor aliado contra superbactérias?

Nos laboratórios do Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho, Luís Melo testa proteínas de uns vírus conhecidos como fagos para melhorar a eficácia dos antibióticos face à ameaça das superbactérias. Relegado para segundo plano com a descoberta da penicilina, o universo dos bacteriófagos conhece agora um renovado interesse.

Investigação em Portugal

Doentes com covid estudados: por que têm uns doença grave e outros não?

Ana Espada de Sousa é médica especialista em medicina interna, mas deixou a prática clínica há mais de dez anos para se dedicar à investigação. Hoje lidera o Laboratório de Imunologia Clínica da Faculdade de Medicina de Lisboa e uma equipa de investigação do Instituto de Medicina Molecular, que "fez o confinamento no hospital e no laboratório" para estudar doentes com covid-19. O objetivo é descobrir o que leva a que uns desenvolvam a doença de forma grave e outros não. A descoberta pode ser a chave para um novo medicamento e para a redução da mortalidade.