Catarina Pires
Catarina Pires
Março: o mês em que deixei de ser só Catarina
Catarina Pires
A menina não é de cá, pois não?
A pergunta, infalível sempre que vou ao Porto, não afasta, aproxima. Antes de mais, porque "a menina". "A menina" é de uma generosidade enorme e generosidade é o que lá tenho encontrado, sobretudo no "não é de cá, pois não?", que dizem como quem diz: "Não é, mas passa a ser, que a gente fá-la sentir-se de cá num instante." E faz.
Catarina Pires
Voar ou o Euromilhões ao contrário
Catarina Pires
Niksen, nicles, népia ou a liberdade que há no vazio
Catarina Pires
Filha adotiva da Margem Sul
Catarina Pires
Pensas que estás na barraca onde vives?
No outro dia, uma professora perguntou isto à minha filha, que tem 12 anos e está no 6º ano. "Pensas que estás na barraca onde vives?" Ela contou-me, ao jantar, olhar crítico, mas descontração saudável, que tanto me descansa. "Achas bem, mãe?" Primeira (e estúpida) reação minha: "O que é que fizeste para a professora perguntar isso?" Ela, com aquele ar incrédulo dos pré-adolescentes: "Só estava torta na cadeira, mãe. Achas bem uma professora perguntar isso?"
Opinião
Será assim tão difícil fazer (o) bem?
Parece que fazer o bem não só não é difícil como dá prazer e nos faz sentir mais felizes. O altruísmo é uma vantagem evolutiva e é um dos comportamentos responsáveis por termos saído das cavernas e chegado até aqui. «Até aqui» é bom? A pergunta é legítima. De facto, dá ideia de que nos últimos tempos estamos a involuir, que é evoluir mas ao contrário. Eu acho que, apesar de tudo e por incrível que pareça, «até aqui» é bom. Uma vez entrevistei Tal Ben-Shahar, especialista em psicologia positiva e que lecionava um dos cursos mais populares de Harvard [...]
