
Carlos Abreu Amorim


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Carlos Abreu Amorim
Em Espinho, sem espinhas
Leio os jornais, ouço as rádios e vejo as televisões: "Passos Coelho é um líder cada vez mais isolado." Tento perceber porquê. Afinal, venceu as diretas com uma votação esmagadora e sem que uma só estrutura ou figura destacada do PSD se tenha querido afirmar contra o seu projeto político. O problema, ao que parece, reside numa série de declarações de antigos dirigentes que põem reticências, aqui e além, ao modo como Passos Coelho tem conduzido o PSD. Acontece que todos (mas todos!) aqueles cujas opiniões consegui escutar nunca estiveram com a atual liderança. E dizem o mesmo desde 2010, intensificando o volume em momentos pré-congresso ou quando tropeçaram nos seus próprios desejos e julgaram que Passos Coelho estava perto de claudicar. Em bom rigor, pode-se concluir que alguns ex-dirigentes que sempre se afirmaram contrários à atual orientação do PSD, coerentemente, permanecem no mesmo lugar onde sempre restaram. Convém lembrar que se nos desligarmos da realidade e a confundirmos com a opinião publicada, Passos Coelho é "um líder a prazo" desde... 2010, quando venceu o congresso em Carcavelos. Juravam, então, que não iria "aguentar até às legislativas de 2011". Depois de as ganhar e formar governo, firmou-se uma verdade certa e insindicável: não tinha hipótese de "durar quatro anos". Nas horas mais amargas da última legislatura vaticinaram-lhe o pior dos fins eleitorais. Estavam errados e não aprenderam nada! Os portugueses podem presumir que o PSD poderia ter um líder mais divertido ou dotado de maiores habilidades políticas e, até, mais adaptável e modernaço. Mas os portugueses, dentro e fora do congresso de Espinho, sabem bem que nenhum líder político em Portugal possui a coragem e a firmeza capaz de enfrentar as adversidades como Passos Coelho. Tal como estão certos de que a sua determinação é indispensável para superar os desafios do futuro.
