Chegou a Portugal em setembro de 1974, meses depois do 25 de Abril. Como muitos outros membros da comunidade ismaili, veio de Moçambique. É professora universitária, investigadora de assuntos islâmicos e deu aulas no Centro Ismaili de Lisboa, onde, há dias, um afegão matou duas mulheres. Faranaz Keshavjee, muçulmana portuguesa, analisa o que, pelo que se sabe, terá sido um crime e não um ataque jihadista como tem acontecido noutros países europeus.