Sociedade
16 janeiro 2022 às 14h22

Terceiro dia com mais de 30 mortos e mais 80 internados por covid-19

Portugal registou, nas últimas 24 horas, 32 271 novos casos de covid-19, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Mais 33 pessoas morreram devido à infeção por SARS-CoV-2, o mesmo número de ontem, indica ainda o relatório deste domingo (16 de janeiro). Desde 3 de março, ou seja há mais de 10 meses, que não se registavam tantos óbitos por causa da doença, tendo nesse dia sido declarados 41.

Em 24 horas registaram-se mais 80 internamentos, num total de 1813 dos quais 165 em cuidados intensivos, ou seja mais 5 do que no sábado.

Segundo a DGS, há neste momento mais 17 722 novos casos ativos da doença, com 14 516 recuperados e mais 18 910 contactos em vigilância.

A região do norte continua a ser mais fustigada pelo aumento de casos, 13 166, com oito óbitos, menos do que os 14 da região de Lisboa e Vale do Tejo, que tem menor número de infetados, no caso 11 501. Segue-se a grande distância a região do centro, com 3 640 novos casos de covid-19 e quatro mortos; a do Algarve com 1021 e dois mortos; e a do Alentejo com 808 e mais três óbitos.

Na região autónoma da Madeira há mais 1327 novas infeções e dois mortos e na dos Açores 628 casos, sem qualquer morte a registar.

Uma das pessoas que morreu tinha entre 20 e 29 anos, mas a maioria dos óbitos (23) são de maiores de 80 anos.

Houve também registo da morte de uma pessoa entre os 50 e os 59 anos de idade, de uma entre os 60 e os 69 e de sete entre os 70 e os 79.

Há um ano, neste mesmo dia, o boletim da DGS dava conta de 10.947 casos, mas 166 mortos.

Quinze dias de proibição de voos de passageiros para Macau, oriundos de "regiões fora da China", apanharam de surpresa dezenas de portugueses no estrangeiro, impossibilitados de regressar ao território.

Uma porta-voz da STDM Tours Travel Agency Ltd disse à Lusa que a agência de viagens tem seis clientes nesta situação, todos em Portugal.

Uma outra agência, Sincerity Travel, tem "pelo menos 13" portugueses à espera, disse à Lusa a gerente, Sara Ng. "Todos os dias me ligam, às vezes à meia-noite [16:00 em Lisboa], a pedir notícias", acrescentou.

A proibição, que entrou em vigor em 09 de janeiro, foi anunciada, na sequência da deteção de dois casos da variante Ómicron do novo coronavírus em residentes que chegaram ao território oriundos do estrangeiro e cumpriam quarentena obrigatória de pelo menos 21 dias.

A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou a deteção de 119 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, 65 dos quais por contágio local.

Estes casos de transmissão comunitária foram registados nos municípios de Tianjin e Pequim, nas províncias de Henan, Shaanxi e Guangdong.

As restantes 61 infeções, encontradas entre viajantes do estrangeiro, foram registadas em várias regiões do país, a maioria em Xangai, uma das principais portas de entrada na China, que mantém as suas fronteiras praticamente fechadas desde março de 2020.

O número total de pacientes ativos na China continental situa-se agora em 3.461, 13 dos quais em estado grave.