Os sacos de plásticos ultraleves (transparentes), utilizados para fruta, legumes e pão, vão passar a ser pagos em supermercados, frutarias e outros estabelecimentos.
Estes sacos eram para ser proibidos a partir desta quinta-feira, mas o Governo recuou e decidiu avançar para a cobrança.
Os sacos de plásticos ultraleves (transparentes), utilizados para fruta, legumes e pão, vão passar a ser pagos em supermercados, frutarias e outros estabelecimentos.
Estes sacos eram para ser proibidos a partir desta quinta-feira, mas o Governo recuou e decidiu avançar para a cobrança.
"No futuro, deverá ser privilegiada a utilização de sacos próprios não descartáveis ou alternativas reutilizáveis. A utilização de sacos muito leves ficará sujeita ao pagamento de uma contribuição à semelhança dos sacos de plástico leves", indicou ao JN o Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC), que considera estar a "ir ao encontro das normas europeias".
O Ministério de Duarte Cordeiro não adianta, contudo, quando entrará em vigor a cobrança e qual será o valor cobrado.
O pagamento pelos sacos de plástico começou em 2015, nomeadamente os leves, que começaram a ser cobrados por um valor de oito cêntimos mais IVA (10 cêntimos), o que em sete anos permitiu ao Estado arrecadar uma receita de 2,1 milhões de euros.
A proibição de sacos de plásticos transparentes vinha a ser contestada pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que se queixava de ausência de alternativas.