Os restaurantes e cafés queixam-se de falta de mão-de-obra. Estes empresários pedem ao governo incentivos e que se dinamize a contratação de imigrantes. Sindicatos e trabalhadores contrapõem que há pessoas, o que falta são condições. Argumentam que trabalhar aos fins de semana e feriados, com horários repartidos, muitas vezes só com uma folga semanal, e por pouco mais do que o salário mínimo, não é atrativo. Manuel e João ilustram bem essa realidade: o primeiro está há 27 anos no mesmo restaurante; o segundo vai mudar-se para um call center.