Em 2020, foram convocadas menos 500 mil pessoas para rastreios oncológicos em Portugal como consequência da paragem, quase total, da atividade assistencial não urgente. Quem o garante é José Dinis, diretor do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, em declarações recentes à Antena 1. Contudo, estes não foram os únicos efeitos negativos causados pela covid-19 - ainda no último ano, ficaram por fazer 151 mil cirurgias e cerca de 1,2 milhões de consultas, conforme mostram os dados do Portal da Transparência. "Com um melhor planeamento e alocação dos recursos teria sido possível manter [a atividade]", diz ao DN Ricardo Mexia, que lamenta a falta de articulação entre serviços de saúde durante a crise pandémica.