A 30 de setembro termina o estado de alerta em relação à covid-19, medida decidida pelo Governo a 25 de agosto. Nesta altura, não se sabe ainda se esta será prolongada ou não, devendo o assunto ser discutido e decidido na próxima reunião de Conselho de Ministros, mas independentemente da decisão política a pneumologista Raquel Duarte, que a convite do Governo liderou as equipas que realizaram as propostas de desconfinamento nos últimos dois anos para o país, defende que o foco da população deve estar na "vacinação de reforço", nos "comportamentos individuais" e na adequação da ventilação aos espaços. Isto, se quisermos "chegar a uma fase de normalização e de convívio com a covid-19". Ou seja, destes três fatores dependerá muito a forma como irá decorrer o próximo outono-inverno, que, e como sublinha a médica, também "vai ter covid-19, gripe e outras infeções respiratórias, porque os vírus não desapareceram, internamentos hospitalares e mortalidade".