Sociedade
23 setembro 2021 às 12h23

Internamentos e casos ativos continuam a baixar

Dados da DGS mostram que estão 412 pessoas internadas (menos 14 face ao dia de ontem), das quais 75 em unidades de cuidados intensivos (menos três). Foram registados mais 885 casos de covid-19 e cinco mortes.

DN

Em dia de reunião do Conselho de Ministros, foram confirmados, nas últimas 24 horas, 885 novos casos de covid-19 em Portugal, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). O relatório desta quinta-feira (23 de novembro) refere também que morreram mais cinco pessoas devido à infeção pelo novo coronavírus.

No que se refere à situação nos hospitais, o número de internados desce para 412 (menos 14 doentes em relação ao que foi reportado na quarta-feira), dos quais 75 estão em unidades de cuidados intensivos (menos três).

Com 330 novos casos, Lisboa e Vale do Tejo é a região que concentra o maior número diário de infeções, logo seguida pelo Norte, com 258.

Verificam-se mais 140 casos de covid-19 no Centro, 103 no Algarve, 44 no Alentejo, oito na Madeira e dois nos Açores.

Os cinco óbitos ocorreram na região da capital (dois), Centro (dois) e Norte (um). Três das vítimas mortais tinham mais de 80 anos e duas tinham entre 60 e 69 anos.

Em 24 horas, foram também registados quase mil casos de pessoas que recuperaram da doença (983​​​​​​), elevando para 1 014 772​ o número total de recuperados.

Desta forma, o número de casos ativos da infeção recuou para 32 166 (menos 103 face ao dia anterior).

Com esta atualização, Portugal contabiliza, no total, 1 064 876​ diagnósticos de covid​-19 e 17 938 ​​​​​óbitos.

Relatório da DGS indica ainda que há menos 231 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde, num total 28 235.

Dados da evolução da pandemia no dia em que se realiza a reunião do Conselho de Ministros, na qual o Governo deverá aprovar as novas medidas do plano de desconfinamento. Uma nova fase no alívio das restrições que deve entrar em vigor a 1 de outubro, isto numa altura em que o país está a dois pontos percentuais dos 85% de vacinados e a seis do máximo de população que pode ser vacinada - já que 11% desta tem menos de 12 anos.

Ouvido pelo DN, o matemático e epidemiologista Óscar Felgueiras referiu que o facto de "termos 83% de população vacinada é quase uma situação mundial inigualável". "Nem Israel está tão bem como nós".

O especialista, que integra também a equipa que elaborou as propostas de desconfinamento a pedido do governo, salvaguarda, no entanto, que o passo seguinte "é uma espécie de passagem da responsabilidade estatal, da tomada de medidas e de regras no sentido do controlo da pandemia, para a responsabilidade civil, individual e coletiva no que toca ao cumprimento das regras de proteção".

Atualmente, a pressão sobre serviços de saúde em Portugal baixou para menos de metade no desconfinamento.

Acompanhando o ritmo de vacinação contra a covid-19, o plano de alívio de restrições entrou em vigor a 1 de agosto, ao que se seguiu a segunda fase a 23 do mesmo mês, estando prevista a última e terceira etapa para quando 85% da população estiver totalmente vacinada, uma meta que pode ser atingida já nos próximos dias. Aliás, a task force que coordena o processo de vacinação confirmou que o objetivo de ter 85% da população totalmente vacinada deve ser alcançado "nos últimos dias" deste mês.

Desde o início deste desconfinamento, o número de pessoas que completaram a vacinação passou de 5,8 milhões para mais de 8,5 milhões, uma evolução de 57% para 83%, que os especialistas consideram ter sido decisiva para a redução que se verifica na pressão sobre os serviços de saúde.

Ainda em relação à evolução da pandemia, mas a nível global, a covid-19 é responsável por 4 715 909 mortes em todo o mundo desde que os primeiros casos da doença surgiram na China, em dezembro de 2019, de acordo com o balanço feito pela AFP até às 11:00 desta quinta-feira.

No total, foram ainda confirmados pelo menos 230 024 390 casos de infeção em todo o mundo.