Sociedade
26 outubro 2021 às 12h31

Internamentos continuam a subir e ultrapassam os 300

Boletim diário da DGS indica que há mais 11 pessoas internadas devido à covid-19. Foram registados 829 novos casos de infeção e três mortes. Há mais 1284 recuperados.

DN

Foram confirmados, em 24 horas, 829 novos casos de covid-19, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Mais três pessoas morreram devido à infeção pelo novo coronavírus, indica ainda o relatório desta terça-feira (26 de outubro).

Nos hospitais portugueses há agora 301 internados (mais 11 face ao reportado na segunda-feira), dos quais 62 em unidades de cuidados intensivos (mais três).

Foram, no entanto, registados mais 1284 casos de pessoas que recuperaram da infeção, elevando para 1 037 261 o número total de recuperados. Desta forma, os casos ativos de covid-19 em Portugal recuam para 30 878 (menos 458 face ao dia anterior).

Lisboa ​​​​​e Vale do Tejo, com 283 infeções (e mais duas mortes), é a região que concentra o maior número diário de novos casos de covid-19. Logo a seguir surge o Centro, com 218, e o Norte, com 216 e o registo de mais um óbito.

Foram ainda reportadas mais 48 infeções no Algarve, 39 no Alentejo, 15 nos Açores e 10 na Madeira.

Relatório da DGS indica ainda que há agora mais 345 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde, num total de 21 469.

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 1 086 280 casos de covid-19 e 18 141 óbitos.

​​Dados sobre a evolução da infeção por SARS-CoV-2 em Portugal, numa altura em que o leste e centro da Europa estão a viver um agravamento da pandemia, com Rússia, Ucrânia e Bulgária a registarem recordes sucessivos no número diário de mortes causadas pela covid-19.

Nos últimos sete dias, cerca de 1 672 000 casos, ou seja, uma média de 239 000 por dia, foram registados na Europa, composta por 52 países e territórios. Este cenário representa mais 18% do que na semana passada, e cerca de 60% mais do que em agosto e setembro.

Quarenta e dois países da região registaram aumento do contágio nos últimos sete dias, e apenas sete apresentaram números decrescentes.

Os números atuais continuam abaixo dos mais altos alcançados há um ano, quando, entre 2 e 8 de novembro de 2020, a média de novos infetados atingia os 284 000 casos por dia. Ainda assim, a Europa é, atualmente, responsável por mais de 55% das novas infeções no mundo.

Já a China, onde foram detetados os primeiros casos de covid-19, no final de 2019, decidiu colocar em confinamento a cidade de Lanzhou, no centro do país e com quatro milhões de pessoas, devido ao aumento de infeções registado nos últimos dias.

"O controlo da epidemia e a situação de prevenção em Lanzhou são sérios e complexos", disseram as autoridades locais, em comunicado. Aquela decisão foi tomada para evitar que o surto se alastre ainda mais.

A cidade vai lançar uma campanha de testes de ácido nucleico e confinar complexos residenciais, dos quais só será possível sair para comprar alimentos, receber tratamento médico ou participar das tarefas de controlo e prevenção contra o coronavírus.

Quem entra e sai de casa deve apresentar no telemóvel um código de reconhecimento rápido ("QR code") verde, que garante que a pessoa não está infetada ou não entrou em contacto com infetados.

Ainda no que diz respeito à evolução da pandemia, mas a nível global, a covid-19 é responsável por pelo menos 4 952 390 mortes em todo o mundo, desde o final de dezembro de 2019, segundo o balanço desta terça-feira da agência de notícias francesa AFP.

Em 24 horas, registaram-se mais 6060 mortes e 385 676 novos casos de infeção em todo o mundo.

Os EUA são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 737 316 óbitos para 45 545 583 infeções, de acordo com o levantamento mais recente realizado pela Universidade Johns Hopkins.