Sociedade
24 outubro 2021 às 12h04

Mais 604 novos casos e quatro mortos por covid-19 em 24 horas

Dados da DGS mostram que há agora 269 internados, dos quais 52 estão em unidades de cuidados intensivos.

Foram registados, em 24 horas, 604 novos casos de covid-19 em Portugal, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). O relatório​​​ deste domingo (24 de outubro) indica também que morreram mais quatro pessoas devido à infeção por SARS-CoV-2.

Os dados mostram que há agora 269 internados (menos cinco face ao reportado no sábado), dos quais 52 (menos três) estão em unidades de cuidados intensivos. Volta assim a repetir-se a tendência de decréscimo de pessoas hospitalizadas pela doença.

Nestas 24 horas também se registaram mas 387 casos ativos, 243 pessoas recuperadas da doença e menos 274 contactos em vigilância.

Na distribuição geográfica dos novos casos de infeção, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua à frente com 226 novos casos e um morto, seguida da do norte, com 160, embora com dois óbitos. A região do centro tem mais 131 casos de pessoas infetadas, a do Alentejo 13 e a do Algarve 47.

Na região autónoma dos Açores há mais 13 casos de covid-19 e na da Madeira 14, sem que em qualquer delas tenha sido registado um óbito.

A terceira dose da vacina contra a covid-19 foi administrada a 123 mil cidadãos portugueses, no âmbito da segunda fase da campanha de vacinação contra a gripe, iniciada na segunda-feira, anunciou este domingo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Na segunda fase da campanha de vacinação contra a gripe, que arrancou na segunda-feira, 123 mil cidadãos receberam a terceira dose ou dose adicional da vacina contra a covid-19 e 279 mil a vacina da gripe, refere uma nota de imprensa da DGS.

Esta fase integra os cidadãos com idade igual ou superior a 65 anos e que não estão abrangidos nos grupos-alvo da 1.ª fase e começou com os utentes acima de 80 anos, estando a decorrer por ordem decrescente de idades.

"O ritmo de vacinação da gripe está dependente da entrega das vacinas no território nacional e sujeita a ajustes de acordo com a disponibilidade de vacinas", advertiu a DGS, garantindo que "a partir do início de novembro se prevê que o número de vacinas disponíveis seja suficiente para acelerar o ritmo da vacinação".

À semelhança do que aconteceu na primeira fase, os cidadãos são convocados através de uma mensagem escrita para a toma simultânea das duas vacinas ou apenas para a vacina contra a gripe.

Volta a ser possível o agendamento automático no Portal Covid-19, estando disponível a partir de terça-feira para cidadãos com idade igual ou superior a 80 anos

"Poderá haver casos, porém, em que sejam chamados doentes abaixo da faixa que se encontra aberta por já cumprirem todos os critérios de elegibilidade e para não atrasar o processo", informou a DGS.

A vacinação completa contra a covid-19 abrange 85,7% da população portuguesa.

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 4.941.032 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse.

Mais de 243.270.300 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais.

Desde sexta-feira até hoje, registaram-se 14.453 mortes e 876.990 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência.

No sábado, morreram 86.072 infetados e foram contabilizados 394.025 novos casos de covid-19.

Os países que registaram mais mortes nesse dia foram a Rússia (1.072), os Estados Unidos (590) e a Índia (561).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 735.801 mortes e 45.427.539 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 605.457 mortes e 21.723.559 casos, a Índia, com 454.269 mortes (34.175.468), o México, com 286.259 mortes (3.781.661 casos) e a Rússia, com 230.600 mortes (8.241.643 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que regista o maior número de mortes em relação à sua população, com 607 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Bósnia (345), Macedónia do Norte (338), Bulgária (331), Montenegro (328), Hungria (316) e República Checa (315).

Em termos de regiões do mundo, a América Latina e Caraíbas totalizam 1.514.642 mortes para 45.718.783 casos, a Europa 1.373.413 mortes (72.449.471 casos), a Ásia 862.678 mortes (55.455.754 casos), os Estados Unidos e Canadá 764.541 mortes (47.124.343 casos), África 216.752 mortes (8.465.317 casos), o Médio Oriente 206.339 mortes (13.814.060823 casos) e a Oceânia 2.667 mortes (242.573 casos).

O balanço foi feito com base em dados obtidos pela AFP junto das autoridades nacionais e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).