Sociedade
27 maio 2022 às 10h33

Há já 74 casos de varíola-dos-macacos em Portugal

A DGS confirmou mais 16 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal, face à última atualização. "Os casos identificados mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis", indica ainda a autoridade nacional de saúde.

DN

Subiu para 74 o número de casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal, indicou esta sexta-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS).

São mais 16 casos confirmados de varíola-dos-macacos, face à última atualização divulgada na quinta-feira., sendo que a maioria das infeções foram reportadas, até ao momento, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve.

"Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 23 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos", lê-se no comunicado da DGS, indicando que os novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

A autoridade nacional de saúde, dirigida por Graça Freitas, refere que "os casos identificados mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis".

Refere ainda que a "informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional.

A DGS volta a recomendar que as pessoas que apresentem "erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico".

"Ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, deverão cobrir as lesões cutâneas", acrescenta a nota.

Perante os sintomas suspeitas, volta a alertar a DGS, devem ser reforçadas as medidas a implementar, como evitar o "contacto físico direto com outras pessoas e de partilhar vestuário, toalhas, lençóis e objetos pessoais enquanto estiverem presentes as lesões cutâneas, em qualquer estadio, ou outros sintomas.

No relatório de quinta-feira, a DGS ​​fez saber que "Portugal está a encetar diligências no sentido de constituir uma reserva nacional de vacinas, através do mecanismo europeu".

Adiantou ainda que no contexto deste surto "está a ser estudada", através de especialistas da Comissão Técnica de Vacinação da DGS, "a eventual necessidade de administrar a vacina a contactos de casos confirmados e a profissionais de saúde".