Nos próximos 30 anos, a região do Alentejo corre o risco de perder entre 28% e 40% dos recursos hídricos disponíveis. Este é o cenário que ajuda a enquadrar a urgência da resposta aos desafios levantados pelas alterações climáticas, em particular numa zona do país especialmente afetada por longos e intensos períodos de seca. Apesar das estimativas, Carlos Pinto de Sá, presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), não tem dúvidas de que será possível ultrapassar estes obstáculos. Para isso, porém, é preciso ação. "Em Portugal não nos faltam diagnósticos, o problema está na concretização", considerou, esta sexta-feira, durante uma conferência promovida em Évora.