Mais do que diabolizar a utilização de redes sociais, importa sobretudo regular os conteúdos que nelas circulam, defendem especialistas como o investigador Álvaro Reis Figueira, professor na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) e membro do INESC-TEC, o perito em identificação automática de desinformação nas redes sociais garante que "a deteção deste tipo de desafios é muitíssimo mais simples do que a deteção de desinformação e totalmente viável com a tecnologia atual". Da mesma forma que é possível bloquear conteúdo racista ou sexual, também desafios como o "Blackout Challenge" podem ser rapidamente censurados por plataformas digitais como o TikTok. Terá sido este o desafio levado a cabo pelo jovem Archie Battersbee, de 12 anos, que culminou na sua morte. Mas não é caso único.