Sociedade
18 setembro 2021 às 12h32

Internamentos descem em dia com 939 casos e 7 mortes

O boletim da DGS indica que há menos 17 pessoas com covid-19 internadas, sendo agora, no total, 457. Foram registados, em 24 horas, 939 novos casos e 7 mortos em Portugal. O índice de transmissibilidade e de incidência mantém-se inalterados nas últimas 24 horas.

DN

Portugal registou nas últimas 24 horas 939 novos casos de covid-19, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). O relatório deste sábado, 18 de setembro, indica que morreram mais 7 pessoas devido à doença.

No que diz respeito à situação nos hospitais portugueses, o número de internamentos continua a descer. Há agora 457 pessoas com covid-19 hospitalizadas, o que corresponde a menos 17 internados face ao dia anterior.

Já em relação aos cuidados intensivos há 90 doentes nestas unidades, menos 7 que ontem.

Portugal aproxima-se cada vez mais da zona verde na matriz de risco. A incidência manteve-se nas últimas 24 horas, quer a nível nacional quer no continente e é, respetivamente de 173,6 a nível nacional e 177,9 no continente.

O nível de transmissibilidade R(t) também se manteve em relação a ontem. E continua a ser de 0,83 a nível Nacional e de 0,82 no continente.

O secretário da Associação Espanhola de Vacinação, José António Forcada, disse à agência de notícias Efe que as vacinas disponíveis reduzem o risco de doença grave, mas não previnem a infeção, que é o que se procura nas vacinas de segunda geração.

O presidente da Associação Nacional de Enfermagem e Vacinas diz, por seu turno, que em caso de ser assim, "reduziria enormemente o risco de transmissão".

Por sua vez, Antonio Carmona, investigador da Área de Investigação de Vacinas de Fisabio, sublinha que as chamadas vacinas de "segunda geração" não serão melhores ou piores do que as vacinas já disponíveis, mas sim complementares às que já estão a ser administradas.

Antonio Carmona, também coordenador científico da COVIDRIVE, um projeto internacional que vai estimar a eficácia das vacinas contra o covid-19 na Europa, explica que algumas destas vacinas se baseiam nas mesmas plataformas tecnológicas que têm sido usadas para desenvolver as vacinas de "primeira geração".

Como valor acrescentado, aponta que algumas destas vacinas de "segunda geração" mostram "potencial para gerar uma resposta imunitária esterilizante mais significativa do que as disponíveis atualmente, pelo que contribuiriam para gerar uma proteção mais eficaz contra a transmissão do vírus.