Os números revelam isso mesmo. Em dois meses, esta variante conseguiu tornar-se dominante no mundo. Em Portugal, em menos tempo do que isso, à conta da linhagem BA.1. Atualmente, e de acordo com o mais recente relatório sobre o estudo das linhagens no país elaborado pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, a variante BA.2 começa também a aparecer em alguns casos. Na Dinamarca, o número de infeções provocados por esta variante está a superar os da BA.1, e quando isso acontece, explicou o microbiologista do INSA, João Paulo Gomes, quer dizer que a BA.2 é ainda mais contagiante que a BA.1. Mas, por enquanto, tudo o que temos estado a viver e a observar, nomeadamente um número de casos nunca antes registados, como os 52 549 de ontem, as incidências de milhares de casos por 100 mil habitantes, como a desta semana (4490,9 por 100 mil habitantes a nível nacional e 4437,4 por 100 mil no continente), tem a ver com o impacto da BA.1.