Incidência e internamentos descem num dia com oito mortes
Dados da Direção-Geral da Saúde revelaram 841 novos casos de covid-19 e oito mortes em Portugal nas últimas 24 horas.
Portugal confirmou, em 24 horas, 841 novos casos de covid-19, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Relatório desta sexta-feira (8 de outubro) mostra que há mais oito mortes associadas à doença.
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Os dados mostram que há agora 332 pessoas internadas, menos 21 que no dia anterior, das quais 52 estão em unidades de cuidados intensivos, menos cinco que o reportado na quinta-feira.
No que diz respeito à distribuição por regiões, refira-se Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 282 novos casos e três mortos, enquanto o Norte chegou às 215 novas infeções e dois óbitos. Na região Centro foram reportadas 110 novos casos e duas mortes, no Alentejo foram detetadas 76 infeções e uma morte, enquanto no Algarve registaram-se 84 casos. Nas regiões autónomas, os Açores contabilizaram 64 novas infeções e a Madeira apenas 10.
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No que diz respeito à atualização da taxa de incidência voltou a registar-se uma quebra, sendo agora de 86,5 casos de infeção por 100 mil habitantes no território nacional (era de 90,5) e de 86,7 no continente (era de 90,9).
Por sua vez, o R(t) voltou a ter uma ligeira subida sendo agora de 0,92 em todo o território nacional (era de 0,91) e 0,91 no continente (era de 0,90).
Com esta atualização, Portugal tem, atualmente, 30 054 casos ativos da infeção por SARS-CoV-2, refere a DGS no dia em que o Conselho da União Europeia (UE) atualizou a lista de países relativamente aos quais devem ser levantadas as restrições de viagem adotadas devido à covid-19. Uma lista que passa a incluir os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein, totalizando 16 territórios.
"Na sequência de uma revisão ao abrigo da recomendação sobre o levantamento gradual das restrições temporárias às viagens não essenciais para a UE, o Conselho atualizou a lista de países, regiões administrativas especiais e outras entidades e autoridades territoriais relativamente aos quais as restrições de viagem devem ser levantadas", anuncia a estrutura em comunicado de imprensa.
A lista, que é revista de duas em duas semanas, abrange então agora Austrália, Bahrein (novo), Canadá, Chile, Jordânia, Kuwait, Nova Zelândia, Qatar, Ruanda, Arábia Saudita, Singapura, Coreia do Sul, Ucrânia, Emirados Árabes Unidos (novo) e Uruguai.
A estes países acresce a China sob reserva de confirmação da reciprocidade, assinala o Conselho, adiantando que as restrições de viagem devem também ser gradualmente levantadas no que toca às regiões administrativas especiais da China, Hong Kong e Macau.
China vai "esperar para ver" antes de abandonar estratégia de "tolerância zero"
Antes da divulgação desta lista, o Diretor do Centro para Controlo e Prevenção de Doenças da China defende que o país não está pronto para se tornar uma sociedade que coexiste com o vírus.
A China vai "esperar para ver", antes de adotar uma estratégia diferente da de "tolerância zero", que mantém atualmente para a covid-19, disse esta sexta-feira o diretor do Centro para Controlo e Prevenção de Doenças do país, Gao Fu.
O responsável não incluiu, no entanto, uma mudança em relação à estratégia chinesa: "está tudo num estado dinâmico e estamos dispostos a repensar a estratégia. Tudo é possível".
Gao lembrou que a China já "alterou por muitas vezes a sua estratégia no passado".
Outros países da região Ásia - Pacífico, como a Austrália, Vietname ou Nova Zelândia, que também adotaram uma política de "zero casos", estão gradualmente a adequar a sua estratégia, face à rápida disseminação da variante delta e o progresso das campanhas de vacinação.
Pandemia responsável por mais de 4,8 milhões de mortes em todo o mundo
De referir que a China, que não regista nenhuma morte por covid-19 desde janeiro passado, aplica rígido controlo sobre as entradas no país.
Ainda no que se refere à evolução da pandemia, mas a nível global, a covid-19 já matou pelo menos 4 830 270 em todo o mundo, desde que surgiram os primeiros casos em dezembro de 2019 na China.
Segundo o balanço feito esta sexta-feira pela agência AFP, com base em fontes oficiais, no total, foram confirmados 236 665 980 casos de infeção no mundo.