13 janeiro 2013 às 01h51

«A pasta Couto nunca teve uma reclamação até hoje»

A pasta Couto tem poucos anos mais do que o homem que hoje gere esta que é uma das marcas históricas nacionais. Servia para combater os males das gengivas que a sífilis não poupava e foi registada no Porto em 1932 por Alberto Ferreira Couto, o tio de Alberto Gomes da Silva, herdeiro da fórmula que já andou «na boca de todos os portugueses». O rapaz, que queria ser engenheiro porque ser farmacêutico era para meninas, continua com o ritmo de sempre a supervisionar, com os seus três empregados, bisnaga a bisnaga, e frasco a frasco de outro produto ímpar: o restaurador Olex. A vida do homem que se confunde com a da pasta que vende: foi com pastas Couto que foi pago o anúncio do malabarista que rodopiava com uma cadeira presa nos dentes brancos.

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Filomena Martins Fotografia de Pedro Granadeiro/Global Imagens
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Filomena Martins Fotografia de Pedro Granadeiro/Global Imagens