Taxa de divórcio na polícia é das mais altas

'Stress' Os elementos da PSP casam-se cada vez mais tarde, muitos ficam solteiros e uma grande parte acaba por se divorciar, por não aguentar o stress da profissão. Os horários rotativos, os turnos que se prolongam por 24 horas, aliados ao desgaste físico e emocional, são um explosivo no bem--estar familiar.

A conclusão é do Departamento de Recursos Humanos da PSP, que, referindo-se a vários estudos, conclui que é na PSP que a taxa de divórcio é mais alta, relativamente a outras profissões (ver caixa de números). Em parte porque os elementos policiais em início de carreira são colocados em esquadras longe de casa, impedindo uma mais rápida realização pessoal. Por outro lado, a constante mudança de local de trabalho "restringe muitos elementos policiais a constituírem e implementarem os seus núcleos familiares", refere o balanço social da PSP.

Na GNR, a realidade não anda longe. "A taxa de divórcio é altíssima", diz fonte da guarda. No entanto, os números não são explanados no balanço social.

Um psicólogo da Universidade de Radford no estado norte-americano da Virgínia, Michael Aamodt, conclui que as profissões com maior taxa de divórcio são as de maior stress e maior contacto humano. Dançarinos, coreógrafos e empregados de bar têm cerca de 40 por cento de probabilidade de divórcio, próximos dos enfermeiros e psiquiatras. Polícias, escritores e agentes de viagens estão nos 16 por cento.

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