Circulação do metro de Lisboa normalizada às 10:00

A circulação do Metropolitano de Lisboa deve ficar normalizada a partir das 10:00, depois de uma greve parcial que decorreu até às 09:30, informou fonte da empresa.

A mesma fonte indicou que a partir das 09:30, os funcionários começaram a dirigir-se para os seus postos de trabalho, pelo que a circulação em todas as linhas deve estar normalizada pelas 10:00, à semelhança do que ocorreu na terça-feira.

Pelo lado da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), Anabela Carvalheira referiu que se "mantiveram os padrões de adesão anteriores".

"Obviamente, os trabalhadores do metro não baixam os braços, continuam a lutar pelos seus direitos e pela empresa pública de transportes ao serviço das populações", declarou a sindicalista à agência Lusa.

"Como não se alteraram os pressupostos, mantiveram-se os níveis de adesão", acrescentou a dirigente da Fectrans, indicando que a adesão à greve rondou os 100%.

A paralisação de hoje, de acordo com Anabela Carvalheira, sucede "no seguimento de todas as lutas" que os trabalhadores têm feito "em defesa da contratação coletiva" e dos seus direitos, mas também "em defesa da empresa, enquanto empresa pública do setor dos transportes ao serviço das populações".

Mais uma vez, durante o período de greve parcial, entre as 06:30 e as 09:30, a Carris reforçou algumas das suas carreiras coincidentes com os eixos servidos pelo metropolitano, nomeadamente as 726 (Sapadores-Pontinha Centro), 736 (Cais do Sodré-Odivelas), 744 (Marquês de Pombal-Moscavide) e 746 (Marquês de Pombal-Estação Damaia).

Esta é a segunda greve parcial que os trabalhadores do metro realizam esta semana, tendo a primeira ocorrido na terça-feira.

A Fectrans marcou uma nova greve parcial para dia 28 de novembro, também entre as 05:30 e as 09:30 para a generalidade dos trabalhadores e entre as 08:00 e as 12:30 para os trabalhadores administrativos e técnicos superiores.

Entre os motivos para estas paralisações está o decreto-lei 133/2012, que "pretende abrir as portas à concessão da empresa e, uma vez mais, reduzir trabalhadores, reduzir os seus direitos e reduzir a sua remuneração", afirmou a sindicalista Anabela Carvalheira.

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