Primeiro caso foi morte súbitaFeto muito pequeno para autópsiaCUF recusa ligação com vacinaAs outras três mortes de fetos em grávidas vacinadas

A primeira morte fetal numa mulher vacinada contra o H1N1 aconteceu em Portalegre, numa gravidez de 34 semanas, a 14 de Novembro. A família relacionou a morte à vacinação, uma vez que a grávida tinha sido imunizada três dias antes. A autópsia revelou que o feto foi vítima de morte súbita, provocada pela falta de oxigénio. O que falta ainda esclarecer é o que causou essas alterações repentinas, motivo pelo qual estão a ser analisadas amostras do cordão umbilical. Mas os médicos garantem que a vacina não provoca este problema. Carla Caeiro começou a sentir-se mal logo no dia a seguir à vacinação.

O terceiro caso da morte de um feto de uma mulher vacinada contra a gripe A aconteceu no Hospital de Santo André, em Leiria, no dia 18 de Novembro. A mulher de 27 anos estava grávida de 20 semanas e tinha sido vacinada no início do mês. Foi anunciada a autópsia, mas não chegou a realizar-se porque o feto era demasiado pequeno, ficando assim por esclarecer as causas da morte. Apesar de ser o terceiro caso de morte fetal em que as grávidas tinham sido imunizadas, as autoridades recusaram estabelecer alguma relação causa-efeito entre a morte dos fetos e a vacina Pandemrix.

No dia 17 de Novembro registou-se a segunda morte fetal de uma grávida vacinada. A mulher recebeu a Pandemrix cinco dias antes da morte do feto, que já tinha 34 semanas. O Hospital Cuf Descobertas, em Lisboa, revelou no dia seguinte que só a autópsia e o estudo da placenta iriam revelar a causa da morte, mas recusou logo à partida uma relação com a vacina. Foi levantada a hipótese do cordão umbilical ter-se enrolado à volta do pescoço do feto, provocando a sua morte, mas esta foi afastada no momento do parto, uma vez que se verificou que o cordão envolvia o tronco.

Mais Notícias

Outros Conteúdos GMG