Ministro das Finanças reúne-se hoje com deputados do PS
Reunião decorrerá nas instalações no secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares
O ministro das Finanças, Mário Centeno, reúne-se hoje, ao final da tarde, com os deputados socialistas da Comissão de Orçamento e Finanças, num momento em que decorrem conversações com Bruxelas sobre o projeto de Orçamento para 2016.
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Esta reunião com Mário Centeno, que decorrerá nas instalações no secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, foi confirmada à agência Lusa por deputados do PS.
Hoje, em Haia, na Holanda, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou acreditar que não há "nenhum problema sério" entre o Governo e Bruxelas relativamente ao projeto de Orçamento do Estado para 2016, sublinhando que, neste momento, as discussões são ao nível técnico.
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António Costa, que falava aos jornalistas em Haia após um encontro com o seu homólogo holandês, Mark Rutte, desvalorizou as notícias sobre alegadas diferenças entre o Governo e a Comissão Europeia, apontando que hoje mesmo falou ao telefone com o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, que lhe confirmou que a análise ao "esboço" orçamental enviado na passada sexta-feira para Bruxelas ainda se processa ao nível meramente técnico.
"Ainda hoje me telefonou o comissário Moscovici, assegurando-me que nada se passa ao nível politico, tudo se passa ao nível técnico, e falei há pouco com o ministro das Finanças [Mário Centeno], que me confirmou que a equipa da Comissão [Europeia] está em Lisboa a trabalhar com os serviços do ministério das Finanças, e vamos aguardar esse trabalho" adiantou.
Também hoje, no final da reunião do Grupo Parlamentar do PS, o presidente dos socialistas, Carlos César, admitiu que, na sequência de negociações entre o Governo e a Comissão Europeia sobre o Orçamento para 2016, haja alterações ao documento, mas declarou que "certamente" haverá uma aproximação de Bruxelas ao conteúdo do mesmo.
"Creio que se chegará certamente a um entendimento, a uma aproximação de posições, e pode haver alguma correção a introduzir da nossa parte, como pode haver e certamente haverá uma aproximação da Comissão Europeia às explicações que o Governo português a todo o tempo está a prestar", advogou Carlos César.