Ministra da Saúde confirma 16 mortes em Portugal

A ministra da Saúde confirmou hoje a morte de 16 pessoas em Portugal com gripe A (H1N1) e acrescentou que estes dados, além de constarem do relatório semanal, passarão a ser também publicados no site da Direcção-Geral da Saúde.

Ana Jorge, que falava aos jornalistas à entrada da cerimónia de entrega dos Prémios Pfizer, esclareceu que os dados que Portugal envia obrigatoriamente para o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (CEPCD) serão também publicados no sítio na Internet da Direcção-Geral da Saúde.

A ministra afastou a ideia de que o Governo tente ocultar os números e garantiu que morreram 16 pessoas em Portugal devido à gripe A, sendo que numa das situações a causa da morte não foi esta a causa directa da morte, mas a pessoa tinha gripe A.

Relativamente à divulgação do número de mortos, Ana Jorge afirmou que "nas primeiras mortes fazia sentido que fossem comunicadas", mas que na situação actual isso não faz sentido, uma vez que não é feito para as restantes doenças mortais.

"Não faz sentido que todas as mortes sejam comunicadas, pois não estamos a fazê-lo para todas as outras patologias. É por essa razão. Todos os dias morrem doentes nos hospitais e nós não informamos a razão nem informamos que morreram. As famílias têm a informação e penso que isso é o suficiente", declarou.

Contudo, a governante afirmou que no comunicado semanal, que é divulgado à quarta-feira, contendo dados coligidos até ao domingo anterior, será feita essa referência aos números.

A ministra destacou a investigação da Autoridade Europeia do Medicamento que conclui não existir uma causa directa entre a vacina contra o vírus H1N1 e a morte de fetos e pediu a ajuda da comunicação social para fazer passar esta mensagem.

Ana Jorge apelou às grávidas para que "procurem a vacinação", para evitar mais mortes, salientando que já morreu uma mulher grávida com gripe A.

"É um grupo de risco, já temos uma morte, temos mais duas mulheres que já tiveram os seus bebés e que estão nos cuidados intensivos em risco de vida e a vacina é eficaz para prevenir estas situações", frisou.

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