Ministério Público considera pedido de libertação de Sócrates "totalmente improcedente"
Na fundamentação do Ministério Público é referida a viagem que José Sócrates tinha marcada para o passado dia 24 de novembro.
Segundo o JN, o Ministério Público considerou hoje o pedido de libertação de José Sócrates "totalmente improcedente". Entre as razões da fundamentação estará o facto de o ex-primeiro-ministro ter tido uma viagem marcada para o Brasil, para o passado dia 24 de novembro.
O advogado de Sócrates, João Araújo, rebateu este ponto dizendo que José Sócrates estava em Paris e não apanhou o avião para o Brasil, tendo vindo para Lisboa sabendo "perfeitamente ao que vinha".
O pedido de libertação urgente de José Sócrates terá sido feito à revelia do ex-líder socialista e do seu advogado de defesa, que se prepara para entregar, ainda esta semana, um recurso na Relação de Lisboa contestando a medida de coação aplicada ao antigo chefe de Governo.
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Em informação divulgada já esta manhã, o JN referia que o Supremo Tribunal de Justiça tinha recusado o pedido de 'habeas corpus' de José Sócrates, tendo entretanto corrigido a notícia: o JN Online atribuiu ao Supremo Tribunal de Justiça a decisão tomada pelo Ministério Público.