Mário Machado e quatro arguidos em prisão preventiva

O Tribunal Central de Instrução Criminal decretou hoje prisão preventiva ao líder nacionalista Mário Machado e a mais quatro arguidos, suspeitos entre outros crimes de associação criminosa, ofensa à integridade física e tráfico de droga.

Um sexto arguido vai ter de apresentar-se periodicamente às autoridades policiais.

Os cinco arguidos saíram do tribunal à 1H50, numa carrinha celular, proferindo insultos, embora apoiados no exterior por familiares e amigos que gritavam «Força, pessoal!»

A mãe de Mário Machado mostrou-se mais comovida e chorou.

As medidas de coacção constam de um comunicado que foi lido aos jornalistas pelo porta-voz do Tribunal, Pedro Lampreia, no final do interrogatório judicial que se prolongou por mais de sete horas.

"À saída do tribunal, o advogado de Mário Machado, José Manuel Castro, admitiu recorrer da prisão preventiva aplicada ao seu cliente, invocando a ausência de indícios criminais que justifiquem tal medida de coacção, a mais grave de acordo com o Código de Processo Penal.

O advogado de dois outros arguidos, Correia de Almeida, disse que também vai recorrer da decisão, alegando que «a prova é muito fraca» , nomeadamente quanto ao crime de tráfico de droga.

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