PS exige "saber tudo" sobre plano de resgate na Madeira

O cabeça de lista do PS-Madeira às legislativas regionais de Outubro exigiu hoje "saber tudo o que o PSD-M anda a tramar" no plano de resgate que está a negociar com o Governo da República antes das eleições.

"Precisamos conhecer tim-tim-por tim-tim qual o plano de austeridade que o Governo do PSD negociou com a República", afirmou Maximiano Martins numa conferência de imprensa realizada no Funchal. Para que não se verifique o que classificou de "batota eleitoral", o candidato socialista quer saber antes das eleições, entre outras coisa, "quais os despedimentos da função publica, qual a redução de salários no funcionalismo público, qual o aumento de taxas moderadoras que prometeu a terceiros, qual o aumento de impostos, além do que se conhece em termos e IVA e IRS, quais a taxas moderadoras que violentarão os utentes da Sistema Regional de Saúde".

Da lista de questões de Maximiano Martins constam ainda "quanto tempo serão congeladas as carreiras na função pública, qual o corte nas reformas dos mais velhos, quais os corte nos ordenados, além dos subsídios de natal que o PSD/CDS já concretizou, e quais as deduções nas prestações sociais (abono de família e subsídio de desemprego". "Queremos saber o que anda o PSD a tramar por detrás das costas dos madeirenses. Queremos saber tudo para que os madeirenses não votem às escuras. Queremos saber tudo e não vamos desistir", declarou.

Para Maximiano Martins, o pedido de resgate financeiro do Governo Regional "é o reconhecimento da governação de Jardim, do seu fracasso e incapacidade em resolver o problema que criou". Acrescentou que este pedido de ajuda coloca também a Madeira "numa situação de humilhação sem precedentes, é um resgate de honra que os madeirenses têm de equacionar, porque significa ser preciso mais dinheiro e vão ser precisas contrapartidas". "Estamos contra mais austeridades sobre as pessoas da Madeira porque já estão sujeitas à "troika"", destacou o candidato. Concluiu que "não se deve exercer austeridade sobre pessoas e famílias enquanto o Governo da região não der o exemplo em termos de despesa pública".

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