Lisboetas votam para eleger os locais de culto da capital

Iniciativa do movimento Fórum Cidadania Lx quer eleger os dez locais mais emblemáticos da capital que já desapareceram. Há 20 finalistas. Alguns ainda resistem, com alterações.

Não são conhecidas imagens e é pouco provável que a maioria das pessoas que hoje passa pelo Terreiro do Paço, em Lisboa, saiba que ali funcionou em tempos a Ópera do Tejo, mas a verdade é que o faustoso teatro de corte inaugurado em março de 1755 e destruído pelo terramoto de 1 de novembro seguinte foi um dos 20 lugares mais vezes indicados pelos lisboetas e amantes da cidade para ser galardoada com o título de marca apagada da capital. Ao todo, foram quase 60 as sugestões recebidas pelo movimento cívico Fórum Cidadania Lx, que quer agora reduzir as duas dezenas de finalistas a dez campeãs. A votação, aberta a qualquer pessoa, decorre até 13 de junho por e-mail e no Facebook.

A ideia, explica ao DN um dos fundadores do grupo, surgiu depois de, no início de abril, a página Porto Desaparecido ter eleito as sete maravilhas desaparecidas da Invicta. "Não foi uma cópia, mas foi inspirado", precisa Paulo Ferrero, sem esconder que ficou surpreendido com algumas das propostas que acabariam por chegar ao top 20. "Da Ópera do Tejo não há registos, é uma coisa já tão esquecida", exemplifica.

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