Helicópteros do INEM vão transportar órgãos

Cinco helicópteros do Instituto Nacional de Emergência Médica(INEM) vão passar, a partir de amanhã, a transportar órgãos para transplantes, depois de um protocolo assinado hoje com a Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação(ASST)

"Até agora a actividade de transplantação não fazia parte das atividades de emergência e, por isso, era mais difícil recorrer ao serviço de helitransporte do INEM. No entanto, nós classificamo-la como uma atividade de emergência e os helicópteros do INEM passam a estar disponíveis", explicou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro.

O governante presidiu à cerimónia de assinatura do protocolo entre o INEM e a ASST, que decorreu no heliporto das Salemas, em Loures, e que vai permitir que a partir de quinta-feira os serviços de transplante de órgãos possam recorrer aos helicópteros da frota do INEM.

Manuel Pizarro explicou que este acordo vai permitir não só diminuir o tempo de espera dos doentes que vão ser transplantados, como também os custos para o Estado.

"Até aqui, em alguns casos, recorríamos ao serviço de helitransporte do serviço da Procteção Civil, com custos ainda significativos. Em 2009 foram 450 mil euros e no ano passado 250 mil. Será um gasto que deixará de ser feito pelo serviço de Saúde", sublinhou.

Em declarações à Lusa, o presidente do INEM, Miguel Soares de Oliveira, referiu que a prestação deste serviço vai possibilitar "uma gestão mais eficiente dos cinco helicópteros que o instituto possui", sublinhando que "os custos para o INEM vão ser os mesmos uma vez que o serviço de transplante vai ser pago pelos hospitais".

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