Costa evita dizer se quer alterar o regime jurídico do trabalho portuário

Greve dos estivadores e reposição das 35 horas marcaram debate quinzenal

Foi um debate quinzenal marcado pela greve dos estivadores do porto de Lisboa e pela reposição das 35 horas de trabalho na Função Pública. À esquerda, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa pressionaram António Costa no sentido de haver fumo branco o quanto antes, ao passo que Pedro Passos Coelho se focou mais no balanço destes seis meses de governação e na aplicação por parte de Bruxelas de eventuais sanções ao nosso país por incumprimento da meta do défice. E ainda pôs em cima da mesa a necessidade de haver mais esclarecimentos acerca da capitalização da CGD.

O primeiro-ministro recusou adiantar se tenciona rever o regime jurídico do trabalho portuário, mas notou que o impasse no porto de Lisboa tem de ficar resolvido esta sexta-feira. E notou, uma e outra vez, que a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, está sentada com operadores e sindicatos para colocar um ponto final no assunto.

Sobre as 35 horas, Costa não fugiu ao guião e reiterou que o regresso desse horário não pode implicar o aumento da despesa global. Mas Catarina Martins sinalizou que não quer exceções: "Não há trabalhadores de primeira e trabalhadores de segunda."

Assunção Cristas debruçou-se sobre as questões da natalidade, o envelhecimento ativo e as nomeações já feitas pelo Governo para cargos dirigentes do Estado - em particular as que não passaram pelo crivo da CRESAP.

Logo no arranque do debate quinzenal, o chefe do Executivo fez um balanço dos primeiros seis meses de governação, falando numa "solução política clara, coerente e estável".

Recorde o debate, acompanhado ao vivo pelo DN.

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