Escolas rejeitam decidir quanto vale prova de Inglês no 9.º ano
Nuno Crato anunciou que as provas da universidade britânica, aplicadas desde o ano passado, vão contar para a nota em 2015. Mas quer que sejam diretores a decidir quanto.
O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, anunciou ontem que os testes de Inglês de Cambridge - aplicados desde o ano passado aos alunos do 9.º ano - vão passar a contar para a nota final dos alunos a esta disciplina já a partir do próximo ano letivo. Mas o que promete causar mais polémica é a decisão de não definir à partida o peso que os testes terão nessa conta, sendo este "determinado por cada escola, no âmbito da sua autonomia". Um presente que os diretores não parecem nada interessados em receber das mãos do ministro.
"As escolas têm autonomia para definir o peso das provas internas, que são da sua responsabilidade. Se a prova é da responsabilidade de entidades externas, devem ser essas a definir", disse ao DN José Eduardo Lemos, presidente do Conselho das Escolas, um órgão consultivo que representa os diretores junto do Ministério da Educação e Ciência (MEC).
"É uma prova que tem causado polémica junto dos professores e até prejuízos", reforçou, referindo-se às convocatórias de docentes para as atividades de formação em período letivo e os conflitos - nomeadamente com os sindicatos - sobre a legitimidade de convocar docentes para a aplicação e a correção dos testes.
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