E se um jovem fazedor salvasse uma loja com história de Lisboa?

Autarquia quer juntar espaços sem herdeiros e os criativos de um laboratório municipal. Criação de guia e de selo são outras medidas a implementar até meados de 2016.

E se para evitar que uma loja tradicional lisboeta que fabrica sapatos à medida numa pequena oficina instalada nas traseiras fechasse por não ter herdeiros se entregasse o espaço a um jovem que trabalha com peles no FabLab Lisboa, um laboratório de fabrico digital e prototipagem gerido pelo município?

O caso, hipotético, é apenas um exemplo da ligação que a Câmara Municipal de Lisboa pretende vir a fazer entre os fazedores locais e os proprietários de "lojas com história" mas que não têm qualquer pessoa próxima que possa dar continuidade ao negócio. Com esta solução evita-se que a capital perca alguns dos seus espaços mais característicos e dá-se impulso ao programa que a autarquia tem vindo a desenvolver nos últimos dois meses para garantir a preservação dos estabelecimentos tradicionais que existem por toda a cidade. Que espaços podem ser considerados como tal está ainda a ser debatido.

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