Doentes e ministra temem "desigualdades"
Directiva europeia permite cirurgia no estrangeiro. Estado só paga tratamento. Viagens e alojamento a cargo dos doentes.
A ministra da Saúde e os movimentos de utentes temem que a directiva europeia que vai permitir aos doentes serem operados em qualquer Estado membro aumente as "desigualdades" no acesso a tratamento.
A medida, ontem noticiada pelo DN, só é aplicável aos doentes em lista de espera que não tenham resposta nos prazos definidos legalmente, e o Estado deverá ser apenas responsável pelo pagamento dos tratamentos, ficando a cargo do utente as deslocações e a estada.
"Se não for bem regulamentada, corre o risco de aumentar as desigualdades, porque quem tem capacidade de ir vai imediatamente, e quem não tem ficará sem essa possibilidade", declarou a ministra Ana Jorge.
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