Diretores de escolas recusam cumprir ordem de Crato

A orientação do Ministério da Educação para refazer o concurso obrigava a excluir 150 docentes que já tinham sido colocados. Os diretores das escolas dizem que não o farão

A nova diretora-geral da Administração Escolar, Maria Luísa Oliveira, que tomou posse ontem, enviou às escolas um documento a ordenar a revogação das listas de professores colocados a 12 de setembro. A orientação da tutela é para notificar os docentes, que estão a dar aulas há duas semanas, de que o concurso foi anulado e por isso as colocações ficam sem efeito. O que significa que cerca de 150 seriam afastados, apesar de o ministro Nuno Crato, quando pediu desculpa pelos erros no concurso, no dia 15, ter garantido que nenhum professor seria prejudicado por um erro que, reforçava, era do ministério. Os diretores das escolas, porém, dizem que não vão seguir as ordens de Maria Luísa Oliveira, argumentando que não é a eles que cabe despedir professores.

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