Direção nacional quer desenvolver plano gradual de rejuvenescimento da frota
A PSP quer desenvolver um plano gradual de rejuvenescimento da frota automóvel, que "se encontra extremamente envelhecida e fragilizada em termos de operacionalidade básica", segundo as "Grandes Opções Estratégicas 2013-2016" da corporação.
Para o desenvolvimento desta primeira fase do plano, a PSP propõe a afetação de cerca de três milhões de euros (sem IVA), abrangendo 185 viaturas de diverso tipo, desde a proteção a altas entidades até aos carros de patrulha.
O documento, assinado pelo diretor nacional da PSP, superintendente Paulo Valente Gomes, refere que a frota automóvel da Polícia tem uma antiguidade média na ordem dos 12 anos, "obrigando a assumir elevadíssimos encargos orçamentais no capítulo da reparação e manutenção e significativos custos administrativos na sua gestão".
A PSP pretende igualmente dar "uma atenção particular" às esquadras, embora destaque "o enorme contributo da Direcção-Geral de Infraestruturas e Equipamentos (DGIE) para encontrar soluções conjuntas que minimizem o problema da vetustez, disfuncionalidade e degradação de muitas instalações policiais".
O reforço do apoio social é outro dos objetivos da PSP, sendo, por isso, intenção continuar a investir na promoção de "uma melhor qualidade de vida e de bem-estar dos seus funcionários, nomeadamente ao nível do alojamento, alimentação, apoio médico e psicológico, convívio intergeracional e acompanhamento proactivo de situações de rutura financeira, sempre em estreita colaboração com os Serviços Sociais".
A direção nacional da PSP assume ainda como opção estratégica para o período de 2013-2016 a conciliação de políticas de "outsourcing", inserindo-se neste contexto os estudos já iniciados em relação à gestão externalizada de frotas, aluguer operacional de viaturas, apuramento econométrico das atividades desenvolvidas pela PSP e recursos a mão de obra nas áreas logísticas e financeira.
