CGTP cumpre ordem do Governo

O braço-de-ferro entre a CGTP e o Governo terminou hoje com os sindicalistas a anunciar que acatam a interdição de atravessar a ponte a pé.

O secretário-geral da CGTP sublinhou que o protesto se mantém na ponte, mas será feito com recurso a "bandeiras e instrumentos sonoros" na posse dos manifestantes que viajam, para o local da concentração, em Alcântara, Lisboa, em mais de 300 autocarros.

Em conferência de imprensa esta noite, Arménio Carlos apelou à "mobilização e participação massiva dos trabalhadores" e à "manifestação do justo protesto da população, no decurso da deslocação (na ponte) para a concentração final".

Hoje na Assembleia da República, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, tinha desafiado a central sindical a contestar nos tribunais a sua decisão de interditar a manifestação na ponte. Arménio Carlos afirmou que o que está em causa é uma "questão política e não uma questão judicial" e que o ministro "devia ter vergonha do seu despacho".

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