Falta perícia pedida à condutora sem carta

A cada dia que passa aumenta o emaranhado judicial do caso da condutora ilegal reincidente Cristina Araújo, de 49 anos. A saber: ontem, dia em que um novo passo processual de um dos vários processos deveria ter ocorrido, só teve uma consequência. Passou de processo sumário a processo comum. Tem a palavra Filipe Figueiredo, o advogado da arguida, em declarações ao DN: "Como ainda faltava a perícia psiquiátrica, cuja diligência de prova iria ultrapassar os limites de 30 dias que estipula o processo sumário, houve essa alteração. Num dos processos, foi requerida perícia aos técnicos da Direcção-Geral de Reinserção Social, noutro caso o juiz requereu perícia psiquiátrica ao Instituto Nacional de Medicina Legal."

O advogado revela ainda ao DN que uma das penas de prisão a que fora condenada (um ano) já está a ser apreciada no Tribunal da Relação de Coimbra. A outra medida de pena de prisão que ainda não transitou em julgado (também um ano) "está ainda a ser apreciada como recurso".

Alegadamente indiferente aos trâmites processuais, Cristina Araújo já teve dificuldade em contabilizar as vezes em que foi apanhada pelas autoridades a conduzir o seu automóvel sem que tenha habilitação legal. Por demonstrar dificuldade em compreender a violação do Código da Estrada como delito, eis porque o advogado pediu a perícia. Diariamente, as polícias apanham dezenas de condutores sem carta. Alguns voltam à estrada enquanto aguardam decisões judiciais.

Mais Notícias

Outros Conteúdos GMG