Campanha para acabar com selfies perigosas. "Podem custar-lhe a vida."
Uma vida vale mais do que qualquer like nas redes sociais. Perante o assustador número de feridos e mesmo de mortos, o governo russo alerta cidadãos para que não se exponham ao perigo para tirar autorretratos
Pare de se pôr em situações perigosas para tirar selfies. É este o aviso do Ministério do Interior da Rússia na campanha de sensibilização sobre os perigos do autorretrato, lançada esta semana, após vários incidentes, e até mortes, envolvendo pessoas que tiravam fotos de si próprias. É também por questões de segurança que várias organizações, como a Disneyland e a Galeria Nacional de Londres, estão a proibir os paus (extensões) de selfies. Por cá, NOS Alive, Super Bock Super Rock (SBSR) e Meo Sudoeste também decidiram acrescentar os bastões de metal usados para tirar fotos às suas listas de objetos proibidos dentro dos recintos.
Popularizada por algumas celebridades, a tendência para publicar selfies nas redes sociais tem levado muitos utilizadores a comportamentos de risco na procura da melhor fotografia. Por isso, o governo russo deixa um alerta: não tire selfies junto à linha do comboio, com armas, em cima do telhado, nas torres de eletricidade ou perto de animais selvagens. "Nem um milhão de likes nas redes sociais valem a sua vida e o seu bem--estar", adverte. Com o recurso a imagens de proibição que parecem sinais de trânsito, a Rússia lançou uma campanha que inclui cartazes, flyers e avisos online. Enquanto as autoridades russas distribuem brochuras aos jovens, o alerta chega também às escolas, através de aulas sobre como tirar selfies em segurança.