A explicação de Leal Coelho: foram trocadas "palavras amigas"

A candidata do PSD à presidência da Câmara de Lisboa diz que o encontro com o Presidente da República foi "casual" e que foram trocadas "palavras amigas" e não de apoio.

"Foi um encontro casual. Eu estava a terminar uma arruada no Príncipe Real, o Presidente da República passou, eu fui cumprimentá-lo. É sempre bom cumprimentá-lo, trocámos palavras amigas e não tem mais história do que isto", disse Teresa Leal Coelho.

A candidata social-democrata afirmou que se dirigiu a Marcelo Rebelo de Sousa, que "estava parado no trânsito".

"Eu fui à janela, cumprimentei-o, conversámos muito pouco tempo", explicou.

Em comunicado, Belém refere que "esta tarde, [o Presidente] quando se dirigia da Igreja do Loreto para Belém, cruzou muitos lisboetas em diversas ações de campanha, de pelo menos três partidos, que saudou como sempre faz; quando estava no carro parado no trânsito, cruzou uma quarta candidatura, tendo a cabeça de lista atravessado a rua para o cumprimentar."

Cerca das 21:00, e através de uma nota publicada no 'site' da Presidência da República, o Presidente recusou qualquer "tentativa de aproveitamento ou manipulação da sua posição", sublinhando que não pode ser feita uma "interpretação de apoio específico" à candidata do PSD pelo facto de a ter cumprimentado no Chiado e que "nada neste encontro autoriza qualquer interpretação de apoio específico".

Em declarações ao jornal 'online' Observador divulgadas antes da publicação desta nota, Teresa Leal Coelho disse que o chefe de Estado lhe tinha dado "uma palavra amiga, de apoio".

Confrontada com estas declarações, Teresa Leal Coelho recusou ter falado em apoio, elencando que "aquilo que aconteceu foi uma troca de palavras simpáticas, afetuosas"

Havia um meio de comunicação social presente e que interpretou como uma palavra de apoio. Aquilo que eu disse é que foi uma palavra amiga

A candidata garante que "a palavra apoio não foi referida".

Questionada ainda sobre a normalidade deste encontro, a candidata às eleições de domingo foi taxativa: "Acho normal que o Presidente passe numa qualquer rua a caminho para onde vai e por acaso eu esteja lá, foi isso que aconteceu".

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