Alunos do conservatório só pedem salas dignas para estudar

Após várias ações de protesto durante a semana, a visita à escola de música mostrou por que ali se luta por condições mínimas.

Num vão de escadas, abstraindo-se da barulhenta caixa com servidores de computador mesmo ao seu lado, Luís Brás da Silva ensaia uma peça ao saxofone, acompanhado ao piano por um professor. "É um dos nossos talentos, já ganhou um prémio importante", conta ao DN a diretora do Escola de Música do Conservatório Nacional, Ana Mafalda Pernão.

Talento manifestando-se em vãos de escadas ou em salas diminutas. Até a biblioteca já foi requisitada para o ensino. Onde houver um espaço disponível encontramos alunos, por vezes aos pares, por vezes acompanhados de um professor, tentando trabalhar na arte que escolheram para as suas vidas. Apesar da dimensão do edifício, na Rua dos Caetanos, o espaço sempre foi um bem precioso desde a fundação do então Conservatório Geral de Arte Dramática, em 1836. A música, até então ensinada na Sé Patriarcal, mudou-se para ali um ano depois. Mais tarde chegaram a dança e outras atividades. Ainda hoje, parte do espaço é partilhado com a Escola de Dança.

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