Retomados voos para os Açores após mau tempo

Apesar de as ilhas das Flores e do Corvo terem continuado ontem sob a influência de ventos fortes, a tempestade pós-tropical Otto perdeu intensidade ao longo do dia e acabou por se afastar sem provocar grandes estragos nestas duas ilhas do Grupo Ocidental dos Açores. Uma situação que contribuiu para o restabelecer de todas as ligações entre as ilhas do arquipélago açoriano.

A transportadora aérea SATA retomou a operação e esperava, ao longo do dia, repor a normalidade nos voos dentro do arquipélago, revelou José Gamboa, porta-voz da companhia. Segundo o responsável, devido às más condições meteorológicas registadas em alguns aeroportos da região, ficaram impedidos de viajar entre as ilhas dos Açores desde quinta-feira cerca de 1300 passageiros.

Uma fonte dos Bombeiros de Santa Cruz referiu, por seu lado, que, até ao princípio da manhã, a passagem da tempestade Otto pelas Flores apenas tinha provocado a queda de uma árvore. Na vizinha ilha do Corvo, os bombeiros não registaram qualquer incidente provocado pela passagem desta tempestade.

Já no continente, o presidente da Câmara Municipal de Loures, Carlos Teixeira, afirmou que nunca conseguirá combater por completo os efeitos das cheias na Baixa de Sacavém. "Eu, se fosse comerciante daquela zona, já tinha mudado de sítio e não estava à espera que alguém me viesse mudar. Há outros espaços disponíveis em Sacavém e as pessoas só não vão para lá porque ali lhes dá jeito", frisou o autarca.

A Baixa de Sacavém ficou mais uma vez inundada no sábado à noite devido à elevada precipitação e subida do nível das águas do rio Trancão, tendo provocado prejuízos em habitações e estabelecimentos comerciais da Praça da República. No entender do autarca, os problemas de Sacavém "são muito antigos e o facto de as ruas da Baixa estarem a uma cota inferior ao nível do rio "pioraram a situação". Porém, Carlos Teixeira disse que a "câmara tem feito tudo" para minimizar os efeitos das cheias.

O autarca reiterou que o açude do Prior Velho, da responsabilidade da SimTejo, cujas obras ainda se prolongam, podem ajudar a "minimizar os efeitos, mas nunca resolvê-los completamente".

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