Seguro não se sente "absolutamente nada" condicionado por Soares

O secretário-geral do PS, António José Seguro, assegurou hoje em Bruxelas que não se sente "absolutamente nada" condicionando por Mário Soares, tal como sugeriu o antigo líder social-democrata Marques Mendes.

Depois de na sexta-feira Marques Mendes ter defendido, na TVI, que "o verdadeiro objectivo" do manifesto lançado esta semana pelo antigo líder do PS ter sido o de "condicionar" o actual secretário-geral, Seguro, falando à margem de uma convenção do Partido Socialista Europeu (PES), negou liminarmente essa ideia, elogiou o documento de Soares e até agradeceu o "apoio" que diz ter sentido.

"Não, por amor de Deus. Nós em Portugal temos que desdramatizar a vida politica, todos os contributos são muito relevantes. Aliás, quero aproveitar o momento para agradecer as palavras simpáticas e de apoio que o doutor Mário Soares dirigiu à minha liderança no PS", afirmou.

A propósito do manifesto, comentou que "o doutor Mário Soares fez um apelo muito interessante, um apelo cívico, de participação e de envolvimento", que foi aliás o que também fez hoje, em Bruxelas na reunião de líderes dos Socialistas Europeus".

Perante a insistência dos jornalistas sobre se não se sentia minimamente condicionado ou influenciado, respondeu que "pelo contrário, absolutamente nada"

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