Patriarca quer PSD, CDS e PS como antes da troika
As negociações entre partidos para se encontrar um "compromisso de salvação nacional" merecem de D. Manuel Clemente a seguinte afirmação: "Estou confiante que, nesta ocasião, os partidos políticos, concretamente aqueles que se comprometeram diretamente com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional, se reencontrem no ponto em que assinaram esses acordos."
Para o patriarca só a "sociedade portuguesa é que vai resolver o problema de Portugal". Diz que é "procurado por muitos representantes de forças políticas, do movimento sindical e de organizações profissionais" e que não deixa de manifestar as suas opiniões.
Ao recordar-se o apoio ao PS por parte da Igreja em 1975, D. Manuel Clemente diz que os tempos são diferentes mas "quando houver causas comuns" é natural que esteja do lado liberdade, da democracia e da justiça: "Nestas causas, encontramo-nos sempre."
Quanto às palmas que se ouviram no Mosteiro dos Jerónimos para Cavaco Silva e Passos Coelho, na primeira missa após ter tomado posse como patriarca, D. Manuel Clemente considera que "esse tipo de manifestações não são para os templos."
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