Governo quer Portugal como país mais seguro da Europa
O ministro da Administração Interna apontou, na sexta-feira, como objetivo do Governo tornar Portugal o país "mais seguro" da Europa e lembrou que a perceção do país como um "destino seguro" é um "estímulo" para a atividade económica.
Miguel Macedo, que esteve em Braga para participar na conferência "Importância da Segurança na Economia", disse que seria "irresponsável" acrescentar à crise económica uma "crise de segurança".
"Queremos fazer de Portugal o país mais seguro da Europa. Não temos razão nenhuma para não o sermos", apontou o responsável pela Administração Interna, acrescentando que "não faltam meios" para garantir a segurança do país.
As questões da segurança estão, segundo Miguel Macedo, ligadas às questões da economia, "embora poucas vezes se reconheça essa ligação".
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"Estaremos a dar um fortíssimo contributo [ao tornar Portugal um país seguro] para que a atividade económica se desenvolva, para gerar um ambiente propício para a criação de emprego", disse.
Alias, salientou o ministro, "seria de uma irresponsabilidade total acrescentar à crise financeira e económica uma crise de segurança".
Para o governante os "frutos" da imagem de um país seguro serão colhidos a médio prazo.
"Se conseguirmos passar este momento de dificuldades com uma imagem de tranquilidade pública damos para o exterior sinais de uma segurança que a irá ter reflexo na captação de negócios, no crescimento da economia e na criação de emprego", afirmou.
Entre as atividades económicas "mais diretamente ligadas às questões da segurança", está, apontou Macedo, o turismo.
"Portugal tem um potencial fortíssimo para atrair o turismo da terceira idade. Um segmento com mais poder económico mas também mais sensível a questões como a segurança", afirmou.
A propósito, o ministro lembrou que o Governo, numa ação concertada com o ministério dos Negócios Estrangeiros e o ministério da Economia, deu início a um programa (Living in Portugal) que pretende "escoar imóveis, com enfoque nos Estados Unidos e no Norte da Europa.
"As campanhas publicitárias deste programa estão focadas na venda da imagem de Portugal como um destino seguro para segundas residências", referiu.