"Espera aí Pedro! Podemos brindar!"
Passos e Portas visitaram esta manhã explorações agrícolas do distrito de Santarém e lembraram que neste setor há "um antes e um depois" deste Governo
Primeiro um extenso campo de milho, propriedade da Quinta de Alorna, em Almeirim, depois um tomatal e no fim a adega da Casa do Cadaval. Pedro Passos Coelho, falador e curioso, Paulo Portas, conciso e conhecedor sobre as questões agrícolas, uma das marcas do CDS nesta lesgislatura. A mensagem a marcar as visitas era que, com este executivo, a agricultura se tornou num setor muito mais ativo, com a agro-pecuária a preencher 20% das exportações. Com o PS a agricultura era "coisa do passado e estava condenada a desaparecer".
Na quinta da Alorna, o presidente do PSD quis saber tudo, desde a extensão da propriedade (1700 ha) até se o drone que sobrevoava a comitiva (pilotado por uma pessoa da quinta) era nacional. "Por acaso é chinês", foi-lhe respondido. Retorquiu logo Portas: "Não faz mal, desde que nos comprem o vinho". Esse, o vinho, foi dado a provar a ambos e, debaixo da torreira seca do sol, Passos não hesitou em levar logo o copo para refrescar os lábios. "Espera aí, Pedro!", exclamou Portas, a seu lado, "Podemos brindar. Aos agricultores", salientou.
Num encontro com alguns proprietários agrícolas, na Casado Cadaval, o líder da coligação Portugal à Frente, Passos frisou todo o trabalho desenvolvido pelo seu Governo, elogiando a ministra do CDS Assunção Cristas, no setor da agricultura."Esta área tem um antes e um depois de termos chegado ao Governo", assinalou o presidente do PSD, "um antes e um depois da execução do PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural); um antes e um depois na relação com os agricultores e as suas associações". E fez um apelo à memória dos presentes, para o passado de "conflitualidade" simbolizado pelo ex-ministro socialista, Jaime Silva. Paulo Portas, por sua vez, foi mais a detalhe para descrever a "incompetência" dos socialistas, que "perderam milhões de euros em fundos comunitários". "Agora o orçamento do PRODER é executado a 100%.Não há um cêntimo que fique em Bruxelas".
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